Complot

Este blogue nada tem de original. Fala de assuntos diversos como a política nacional ou internacional. Levanta questões sobre a sociedade moderna. No entanto, pelo seu título - Complot -, algo está submerso, mensagens codificadas que se encontram no meio de inocentes textos. Eis o desafio do século: descobri-las...

A minha foto
Nome:
Localização: Praia da Vitória, Terceira, Portugal

domingo, outubro 25, 2009

Paraíso Perdido T2C09


A desfaçatez de César
O Presidente do Governo Regional tem sempre razão. Afinal, ganhou as eleições com maioria absoluta. Por isso, o Presidente César é que decide quais as obras de que os Açores precisam e onde estas devem ser feitas. O Presidente César é que decide se as suas decisões causam polémica ou não; o Presidente César é que define como o poder local deve trabalhar com o poder regional, do qual é responsável máximo; o Presidente César é que decide sobre a legalidade das suas resoluções.

Dito assim, parece que a Democracia deixou de existir nos Açores. Mas não. A Democracia está viva e recomenda-se. O facto de algumas vozes respeitáveis da Terceira questionarem publicamente o futuro cais de cruzeiro em Angra comprova o dinamismo da sociedade civil. Se um governo eleito deve cumprir o seu programa eleitoral, é também legítimo por parte dos eleitores não subscreverem a totalidade das propostas que constam desse programa. Há um ano atrás, as eleições regionais serviram para eleger os deputados à Assembleia Regional e não para referendar a proposta do PS sobre um possível cais de cruzeiros em Angra.

Sobre essa obra, tantas questões podem ser colocadas de ponto de vista económico, ambiental, arqueológico, político, etc. Todas elas incomodam o governo porque acabam por ter um fundo de razão. Isso deve-se ao facto de não existirem estudos prévios que sustentam a existência de tal cais de cruzeiro.
Vá lá, Senhor Presidente: pare um pouco; esta não é uma prioridade para a Terceira. Mesmo que volte atrás na sua decisão, ninguém levará a mal, pois os terceirenses não precisam de estudos prévios para saber de antemão que essa obra só serve para encher o olho.

O mais constrangedor nisto tudo é perceber que, apesar de não faltar dinheiro para os Açores – grande parte vindo da União Europeia -, o que falta, na realidade, são boas ideias para dinamizar a ilha e tirar proveito do estatuto de Angra enquanto Património da Humanidade.



Uma aventura no ministério

A nomeação de Isabel Alçada como Ministra da Educação não foi surpresa visto que o seu nome já era veiculado pela imprensa ainda durante a campanha eleitoral. Como professora do Ensino Básico e Secundário, dirigente sindical e autora dos famosos livros “Aventura”, Sócrates escolheu-a com o objectivo de se reconciliar com os professores.

Não diminuindo o simbolismo dessa escolha, é, no entanto, importante referir que há dois temas que os sindicatos e professores não deixarão cair, independentemente de quem esteja no lugar de ministro: o Estatuto de Carreira Docente e a Avaliação aos Professores. Como já se percebeu, a oposição também quer revogar as duas leis que tanta contestação criou. A mim, surge-me outra dúvida: e se as futuras leis forem mais brandas do que aquelas que existem nos Açores? Isto é, e se ser-se professor nos Açores se torne mais difícil do que no continente?

Até agora, para a Secretaria da Educação tem sido um passeio. Amenizaram a antiga avaliação que era totalmente impraticável, mas mantiveram a premissa errada do sistema de avaliação: o professor tem de provar que não é mau. O facto de o professor ter de comprovar tudo o que faz com as famosas “evidências” mostra o carácter punitivo e judicial desta avaliação.

Veremos o que acontecerá no continente e a respectiva reacção dos sindicatos açorianos. No meio destas incógnitas, uma certeza: as dores de cabeça vão começar para Maria Lina Mendes.





Capricho de vencedor?

Diz-se que há derrotas que custam engolir. Acrescentaria que há vitórias que não param de ser celebradas. Já vamos na terceira semana após as eleições autárquicas e ainda encontramos cartazes de campanha colocados em rotundas e estradas. Não sei como funciona o processo de limpeza, mas acredito que as pessoas achem, tal como eu, que aquelas caras, mesmo que bonitas, já enjoam.

Entretanto, os vencedores pavoneiam-se pelos jornais em artigos de opinião, louvando o povo que soube tão bem votar e desferindo os últimos golpes a um adversário bastante silencioso que, provavelmente, ainda vive o seu período de reflexão. O mais engraçado é o constante pedido para que os dirigentes do PSD tirem ilações da derrota sofrida; ilações essas já determinadas pelos vencedores, ou seja, a demissão dos cargos que ocupam.

Pelos vistos, não basta ter ganho as eleições regionais, nacionais e autárquicas, também querem agora mandar na oposição, nomeadamente na sua vida interna. Na realidade, as coisas não funcionam assim. Para o bem e para o mal, num partido mandam os seus militantes. E fica feio a elementos de outro partido dizerem o que os outros devem ou não fazer. Já sabemos: ganharam. Parabéns. Agora, toca a trabalhar. Não se preocupem: os outros hão-de se amanhar.

quarta-feira, outubro 21, 2009

Dream Theater no Porto


Quinta-feira, 22 de Outubro, no Palácio de Cristal
(sacanas daqueles que têm o bilhete)

domingo, outubro 18, 2009

Erro Infesto

Clique na imagem para aumentar
Na revista do Diário Insular, todos os Domingos com Pedro Pereira e Rogério Sousa.

sábado, outubro 17, 2009

Paraíso Perdido T2C08



O PSD é assim tão mau?

Ao longo dos últimos anos, o PSD, enquanto maior partido da oposição, nunca viu as suas propostas aprovadas na Assembleia Regional. Bloqueados pela maioria socialista, qualquer intenção legislativa do PSD tem sido negada e até ridicularizada pelos deputados socialistas e elementos do governo regional. Fico então a pensar: será que o PSD é assim tão mau que não consegue apresentar nenhuma proposta benéfica para a região? Só os outros, mesmo os partidos mais pequenos, é que sabem contribuir positivamente para o progresso dos Açores? O PSD não tem nenhum deputado que se aproveita?

Penso que a situação é outra. Fruto da herança de Mota Amaral, o ódio do PS Açores ao PSD Açores é visceral ao ponto de aceitar propostas do CDS/PP somente com o intuito de isolar o maior partido da oposição. Detentores da maioria absoluta, os socialistas não precisam de nenhum outro partido para aprovar o que bem entendem. Contudo, só por gozo e revanchismo é que chumbam todas as propostas do PSD, apelidando-as de demagógicas e irresponsáveis, e logo de seguida aprovam algumas do CDS/PP. O seu líder açoriano, Artur Lima, alinha no conluio e autoproclama-se como única oposição responsável, consciente de que só fica a ganhar com o jogo sujo do PS. Note-se que não estão em causa os benefícios das medidas apresentadas. Agora, não concordo com a ideia maliciosa, e veiculada por certa opinião publicada, de que só o CDS é que tem propostas interessantes. O que está em causa é fazer acreditar nas pessoas que o PSD não presta e que só o CDS é que sabe fazer oposição. É bom que tenhamos todos consciência de que o CDS não subirá mais do que conseguiu. Será sempre um partido de oposição, nunca o partido da alternativa. Reconheço, contudo, que são estas jogadas de mestre que acabam por tornar a política tão interessante e imprevisível.

Resta saber como o PS se comportará com o Bloco, o PC e o Partido Monárquico. Como os dois primeiros são de Esquerda, talvez não seja muito conveniente dar-lhes mais visibilidade do que a que já têm. Para o Partido Monárquico, que muito consideram ser um equívoco pelo facto de ter o Corvo como única base de apoio, basta que o Governo Regional aumente a cooperação com o Presidente da Câmara para que o deputado Paulo Estêvão não volte a ser eleito nas próximas eleições legislativas.

Como disse o jornalista Aranda e Silva, o PP dos Açores serve os interesses do PS cujo único objectivo é o de fragilizar um PSD que ainda continua refém do seu passado.





Apelo aos dois presidentes da Terceira

O poder executivo que o cargo de presidente de câmara confere permite operar mudanças significativas na ilha Terceira. Não se trata somente de mandar executar obras, trata-se sobretudo de ser um cargo que o governo regional não pode menosprezar aquando das decisões políticas que toma relativamente à ilha.

Ser presidente de câmara permite influenciar as decisões do governo, nomeadamente em termos de obras estruturantes ou de políticas que reconfigurem alguns desígnios de uma ilha. De pouco servem as reuniões do Conselho de Ilha que só têm diminuído a relevância da Terceira no arquipélago, relegando-o para o mesmo espaço de intervenção dos Conselhos de Ilha da Graciosa ou das Flores. Se pudéssemos falar em lobbies, a presidente da Câmara de Angra e o da Praia da Vitória seriam os seus representantes máximos.

Ao representar o seu concelho, acaba-se inevitavelmente por representar também os interesses da ilha. Sendo ambos os presidentes do mesmo partido, espera-se que haja um entendimento mais profundo e um espírito de camaradagem característico da matriz socialista. Por isso, lanço o repto à Presidente, Andreia Cardoso, para que repense a proposta de construção de um terminal de cruzeiros na Baía de Angra. Antes de mais, quais são os pressupostos levam o Governo a defender a existência desta estrutura na ilha Terceira? Existem estudos económicos que sustentam a pertinência dessa obra? Depois, por que razão colocar o terminal em Angra e não na Praia da Vitória, cujo porto aparenta ter melhores condições?

Era bom que a sociedade civil lançasse esse debate e questionasse os seus representantes políticos sobre o assunto. Se cada ilha tem a suas especificidades, não percebo a intenção de querer fazer de Angra uma réplica de Ponta Delgada em tamanho reduzido.

Deputado do PPM em greve de fome

O que temos a seguir? Bandeira nazi dentro da Assembleia Regional?

segunda-feira, outubro 12, 2009

Paraíso Perdido T02C07





O poder absoluto do PS

A derrota do PSD Açores é histórica. Os dados são inequívocos. O PSD de Berta Cabral terá de analisar com atenção o que se passou em cada uma das ilhas para entender como as vitórias do PS se sucedem e se ampliam não só no poder regional como agora no poder local. O partido laranja terá, provavelmente, de rever a sua forma de fazer oposição.

Na Praia da Vitória, o resultado era bastante previsível; só faltava saber por quanto ganhava o PS de Roberto Monteiro. Em Angra, a vitória significativa do PS causou alguma surpresa pela sua diferença acentuada relativamente ao PSD. Se a vitória é de Andreia Cardoso, o mérito deve ser atribuído a Carlos César que soube astuciosamente trocar as voltas ao eleitorado angrense e ao próprio PS local quando as coisas estavam mal paradas há um ano atrás. Tal como escrevi, o PS não merecia mas os angrenses assim o quiseram. Como sou mau perdedor, continuo na minha e acho que os eleitores escolheram mal.

A política desperta sempre interesse porque não se pode dar por adquirido certas verdades e a derrota estrondosa de Rui Melo em Vila Franca do Campo é prova cabal disso mesmo. Aqueles que acham que Berta Cabral irá suceder a Carlos César na presidência do governo regional têm quatro anos para trabalhar duramente para que isso aconteça, pois as coisas já não parecem tão óbvias. O poder do PS fortifica-se porque a promiscuidade entre câmaras e governo é cada vez mais notória. E contra isso pouco se pode fazer: o que as pessoas gostam de ver é obra feita. Terá o PS descoberto a receita milagrosa para o sucesso? Os próximos quatro anos servirão par confirmar se essa fórmula funciona.




Um Obama em cada esquina

Numa altura em que se viveu intensamente as campanhas eleitorais para as eleições autárquicas, tivemos oportunidade de ver todo o tipo de candidatos às juntas de freguesias. Não se podia esperar que todos os candidatos fossem detentores de altos níveis de instrução, nem que fossem exímios nas artes da propaganda e no contacto com a comunicação social.

Contagiados pelo sucesso do programa dos Gatos Fedorentos, os jornais televisivos apresentaram rubricas engraçadas sobre candidatos bastante caricatos. Não discursam como Obama; muitos deles têm idade bastante avançada, o que não é favorável em termos de telegenia; falam de assuntos tão mundanos como a melhoria de uma pequena estrada, da limpeza de um cemitério como se fossem os assuntos mais importantes do país.

Alguns telespectadores desesperam por ver gente tão “atrasada” aparecendo na televisão, outros sentem vergonha por ver a sua terra tão mal representada, mas a maior parte das pessoas regozija-se e até se ri com afecto porque sabe que nas eleições autárquicas o mais importante é a obra e não os discursos que muitas vezes não passam disso mesmo: intenções inconsequentes. A maior parte das pessoas reconhece a riqueza da Democracia nas eleições autárquicas pelo facto de todos, independentemente da sua origem social, estatuto económico ou nível de instrução, poderem contribuir para o progresso do mundo, a partir da sua freguesia.





O Nobel da Guerra

Já que se fala no presidente americano. Há um ano atrás, Barack Obama era o homem mais consensual da política. Depois de tantos anos de desilusão, aparecia um político que transmitia esperança e confiança não só aos americanos como ao mundo inteiro. Por causa disso, foi considerado a personalidade do ano e alguns até defenderam que seria um óptimo candidato ao Nobel da Paz. De facto, o prémio foi-lhe entregue. Mas a guerra começou.

Depois de nove meses enquanto Presidente dos Estados Unidos, a sua popularidade baixou e algumas polémicas internas acabaram com o estado de graça da sua Administração ainda há pouco inquestionável. No entanto, não deixou de seguir o que prometeu em campanha eleitoral e colocou a América novamente numa postura multilateralista e dialogante com as outras nações, nomeadamente o Irão e a Rússia. Infelizmente, o comité Nobel tem sido massacrado pela escolha que fez por ser considerada de prematura. O estranho nisto tudo é que o Nobel da Paz já foi entregue a ex-terroristas reconvertidos ou a personalidades com valores pouco pacíficos e, apesar disso, não despertaram tanta discussão como agora.

Se o galardão é atribuído a pessoas ou entidades com provas dadas em termos de luta pelos Direitos do Homem ou pela paz, neste caso pretende servir de incentivo a alguém que, com o cargo que ocupa, pode definitivamente tornar o mundo melhor. Disso não há dúvidas, Barack Obama foi o homem que mais lutou pelos ideais da paz no último ano.

sábado, outubro 03, 2009

Paraíso Perdido T2C06



A razão porque o PS merece perder em Angra

Tinha dito, há tempos, que não falaria sobre os candidatos à câmara de Angra do Heroísmo. Pelo facto de apoiar o candidato António Ventura, achei que não devia falar sobre o tema. Na altura, desconfiava que não iria cumprir o que dissera, pois as campanhas eleitorais são sempre ricas em incidentes e provocações partidárias.

Também não pretendo aproveitar-me deste espaço, que preencho há anos, para elogiar o meu candidato porque não sirvo para patetices. Estou inteiramente à vontade para falar de Angra, como também sobre a Terceira nos seus aspectos políticos, pois faço-o há muito tempo. E aqueles que me lêem também o sabem.

Não há dúvidas de que as eleições autárquicas são as que melhor simbolizam a riqueza de uma democracia. Mais do que um partido, é a pessoa e a sua equipa que se avalia. Mais do que uma ideologia, é a força de carácter e o espírito de missão cívica de um candidato que está em causa. Até agora, todas as propostas apresentadas pelos candidatos à câmara são positivas, sejam elas da Esquerda ou da Direita. Obviamente, algumas delas são mais prementes e outras contêm melhor visão estratégica para o desenvolvimento do concelho. Mas, globalmente, Angra só fica a ganhar com a participação dos cinco candidatos às eleições e com a respectiva discussão dos seus problemas. Contudo, para além de esmiuçar as propostas e o carácter dos candidatos, os angrenses vão igualmente avaliar o partido que esteve à frente da câmara no último mandato.

Dito isto, rompo, infelizmente, com a minha palavra dada para manifestar a minha indignação e reprovação por aquilo que considero ser a apropriação de Instituições do Estado por parte de um partido político, neste caso o PS e a sua candidata Andreia Cardoso. Já tinha achado de mau tom a afixação de um cartaz numa rotunda da cidade com o futuro Hospital da Terceira – que só estará pronto daqui dois anos – em plena campanha eleitoral. Acho igualmente reprovável a colocação de máquinas nos terrenos do futuro hospital neste preciso momento como quem diz “já estamos a trabalhar nisto”. O Governo Regional imiscuiu-se nas eleições locais de forma inapropriada, misturando-se com o seu partido. Nada disto é novo e não me surpreende este tipo de iniciativa que tem somente por objectivo manter-se no poder a todo o custo, em vez de trabalhar exclusivamente para servir as pessoas. O que mais me indigna é, todavia, o boletim municipal de Angra. Um boletim municipal serve para divulgar o trabalho da câmara enquanto entidade pública; não serve para publicitar uma candidatura. É fácil reparar nesta promiscuidade do PS: só agora é que é publicado, ao contrário de outras câmaras do país que o fazem com uma periodicidade regular. E basta observar a capa ou ler o editorial do boletim para perceber a quão baixo o PS de Angra chegou. Tudo está centrado na candidata como se ela tivesse sido a presidente ao longo de todo o mandato. Fizeram tábua rasa do que foram os três malogrados anos de José Pedro Cardoso, sem nenhuma observação ou até palavra de reconhecimento ao ex-autarca que foi despedido pelo seu partido. Não se trata aqui de exprimir solidariedade ou coisa parecida a José Pedro Cardoso, porque o próprio sabe o quanto eu reprovei a sua inabilidade política e a forma como levou a câmara ao marasmo. Na verdade, trata-se de perceber como o PS de Angra funciona com quem não lhe agrada e verificar que, de um momento para o outro, da edilidade socialista aparecem agora dezenas de projectos, dinheiro e, sobretudo, ideias para o concelho. Como quem diz: Angrenses, esqueçam os anos entre 2005 e 2008: eles não existiram! Agora é que vai ser! Pouco importa que Angra, e respectivamente a Terceira, tenham perdido instituições e poder de influência na região nesses anos em prol do centralismo micaelense. É desta que a candidata do PS porá os interesses do seu concelho e da sua ilha à frente dos interesses do seu partido. Simplesmente lamentável.

E por lamentar este tipo de atitude é que não consigo ficar calado. Não sou ingénuo ao ponto de pensar que isto só acontece com o PS. Não; nada disso. Na Direita, também há este tipo de pessoas que só têm contribuído para a descredibilização dos políticos. Contudo, pensei que só os mais velhos, os mafiosos da política, é que enveredavam por este caminho sinuoso. Andreia Cardoso tem a minha idade, o que ainda considero jovem. E sobretudo por causa disso é que reprovo este tipo de postura. Sempre achei que a irreverência da juventude, a sua criatividade e o seu inconformismo perante as jogadas de bastidores dariam um novo alento à política. A candidata Andreia Cardoso mostrou-me o quanto ando enganado.

Por tudo isto, o PS e a sua candidata não merecem o voto dos angrenses.

Actualmente, muito se tem falado na necessidade de renovação dos agentes políticos. Não só nas pessoas como nas respectivas idades. Até concordava, mas, com o que acabei de descrever, acabo por ter muitas dúvidas sobre tais benefícios.