Complot

Este blogue nada tem de original. Fala de assuntos diversos como a política nacional ou internacional. Levanta questões sobre a sociedade moderna. No entanto, pelo seu título - Complot -, algo está submerso, mensagens codificadas que se encontram no meio de inocentes textos. Eis o desafio do século: descobri-las...

A minha foto
Nome:
Localização: Praia da Vitória, Terceira, Portugal

sábado, maio 25, 2013

Duas perguntas a Miguel Sousa Tavares

  • Quantos livros já vendeu até agora?
  • A nova editora que publica o seu novo romance irá pagar a possível multa por causa da entrevista ao J. Negócios?

sexta-feira, maio 24, 2013

O excesso de verbo

Depois de Carlos Abreu Amorim, José Lello e agora Miguel Sousa Tavares.

A liberdade de expressão tem limites.

segunda-feira, maio 20, 2013

No PSD, há gente que mexe com o meu sistema

Diz Carlos Abreu Amorim, vice-presidente da bancada laranja e candidato à Câmara de Gaia.


Para quê esta conversa imatura vinda de alguém que representa a Nação na Assembleia Nacional? Nos tempos de comentador, fartava-se de usar o ditado "à mulher de César não basta ser honesta, tem de parecer honesta", quando censurava a conduta de certos políticos.

Será que o PSD anda tão mal que, para dar nas vistas, precise de recorrer à linguagem populo-separatista de Jardim para "conquistar" a simpatia do seu "povo"?

Os meus amigos do Blasfémia falam em piada à portuguesa e na falta de tolerância de quem o critica.  Os mesmos que se indignam com a Esquerda quando fala em "mago escurinho" referindo-se ao responsável do FMI Abe Selassie.

Então não me levarão mal se escrever que no Norte, quando alguém mete nojo, costuma-se dizer: "Vai para o caralho, pá!".

Teoria da Conspiração II

Não percebi o post dos camaradas In Concreto

Eu e o edil, Roberto Monteiro, devemos ser muito burros para não perceber as intenções do Ministério da Defesa. Palavras do Presidente da Câmara : 










terça-feira, maio 14, 2013

A minha filha já gosta de coboiadas


Bom tema para iniciar na New Country Music

Nova descoberta - Gary Allan


Un peu de musique


Os meus amigos voltaram. E não falham.


Novo single, acabadinho de chegar

segunda-feira, maio 13, 2013

A candidatura mata-mata



           


 A reação ao anúncio da coligação PSD/CDS para Angra não foi pacífica dentro dos respetivos partidos. Pelo lado dos adversários, há quem, por má-fé, compare esta união com a coligação Coelho/Portas; há quem entre na análise puramente partidária, procurando avaliar quem de entre os dois partidos fica a ganhar; e há quem advoga que só pelo facto de se terem coligado já perderam as eleições. Afigura-se, contudo, uma certeza: se o PS vencer, António Ventura e Artur Lima dificilmente terão condições para manter os seus cargos de dirigentes. Então, por que se juntaram?

            Faço, desde já, a minha declaração de interesse: apoio esta coligação e encaro-a com entusiasmo porque, à luz dos interesses da cidade, esta candidatura tem o mérito de juntar dois políticos que mais têm lutado pela Terceira e por Angra. Quero crer que se eles foram capazes de dirimir as suas diferenças para se juntar numa só candidatura é porque, com eles, os interesses do concelho estarão sempre em primeiro lugar.

            Apesar das candidaturas atribuladas do PS nas últimas eleições, desta vez o candidato escolhido, Álamo Meneses, aparenta ter mais credibilidade. Mas mesmo assim não apaga o triste passado da governação socialista. Ao concorrer sozinho, o PSD arriscaria obter o mesmo resultado anterior ou ainda pior. Perante estas improváveis equações, é compreensível que a estratégia passe pela rutura do passado, com a aspiração de juntar aqueles que mais têm denunciado a inércia socialista. “Unidos por Angra” bem poderia ser o lema de campanha para a dupla Ventura/Lima. 

            Quem detém quase todas as câmaras da Região é justamente o PS que, pela lógica, deveria prestar contas juntos dos seus munícipes. Mas tornou-se óbvio que, com a crise, a lógica já não é o que era. Assim, torna-se difícil prever até que ponto os açorianos quererão castigar os candidatos da Direita nas autárquicas por causa do governo Coelho/Portas. Com sorte, o PS/Açores ganha outra vez em todo o lado, porque a culpa, já sabemos, é de Lisboa. No continente, esta ideia vai ganhando adeptos graças à estratégia comunicacional dos partidos da oposição e à complacência do próprio Passos Coelho que desistiu há muito do seu partido.

            Ao contrário de Vasco Cordeiro, Duarte Freitas tem o seu primeiro grande desafio. Enquanto o primeiro vive folgado com a sua maioria parlamentar, o seu leal governo e o seu submisso partido, o segundo tem de encarar cada ato eleitoral como um combate à sua sobrevivência. E é notório que o PSD, nomeadamente em São Miguel, não está pacificado.

sábado, maio 11, 2013

O experimentalismo educativo nos Açores




            É com particular interesse que tenho acompanhado as opiniões do Secretário da Educação, Luís Fagundes Duarte, sobre as políticas educativas. Sempre achei estranho que um político com um cargo executivo publicasse textos de opinião. No entanto, Luís Fagundes Duarte tem o mérito de não se aproveitar do seu estatuto para a chicana política, preferindo partilhar com os cidadãos o que lhe vai na alma relativamente à pasta que chefia. Mas quem anda à chuva, molha-se.

            Refuto a alegada ideia veiculada por Fagundes Duarte de que o governo tem feito o seu trabalho “ou o que lhe compete fazer”. Será que o governo regional acertou em tudo o que fez para melhorar o desempenho dos alunos açorianos? A criação dos mega-agrupamentos é mesmo uma mais-valia para o sistema educativo açoriano? A extrema regionalização do ensino – que culminou com os exames de caráter regional (PASE) – contribuiu para diminuir as assimetrias com o sistema de ensino no continente? A aposta no betão em detrimento dos recursos humanos ajudou a diagnosticar precocemente quais os alunos com dificuldades e a apoiá-los na resolução dos seus problemas?

            Foi mais de uma década a fazer experiências com os alunos açorianos. É tempo de ação. Acabar com as multas aos pais foi a primeira. Mas foi a mais fácil.

quinta-feira, maio 09, 2013

Teoria da Consipração

Segundo a RTP/Açores:

Base das Lajes quer tomar conta da freguesia

 

Já não basta a tragédia social que irá advir da redução da presença americana? 


Qu estranho. Pouco tempo depois de a primeira mulher ter tomado posse como Secretária de Estado da Defesa (ainda por cima açoriana) e eis que surge esta notícia.

 Não haverá nenhuma relação? Algum ressabiamento machista por parte de algumas chefias militares?

domingo, maio 05, 2013

As forças vivas da Terceira




            Os próximos tempos serão muito difíceis para a ilha Terceira. Não se vislumbra nenhum fim nem nenhuma esperança relativamente à crise que assola o país. Por isso, a crise das Base das Lajes veio na pior altura possível: duplica a incerteza e o sofrimento das famílias terceirenses. Atrevo-me a dizer que o impacto da soma das duas crises será comparável aos efeitos de um sismo de grande amplitude. 

            Não se pretende aqui lançar o pânico, mas também não se deseja dar falsas esperanças. O processo de emigração (há quem lhe chame de abandono) já está a ocorrer um pouco por todas as ilhas. Na Terceira, já é uma realidade dura que, por enquanto, é encoberta pelo facto de muitas famílias optarem por uma emigração ilegal graças aos familiares que as recebem. São já muitas as crianças que têm anulado a sua matrícula escolar para acompanhar os pais rumo a uma nova vida. 

            Por causa disso, revejo-me nas palavras do Presidente da Câmara da Praia da Vitória, Roberto Monteiro, quando manifesta a sua preocupação pelo facto de a República ainda nada ter definido sobre o destino da Base. Urge saber se vai haver ou não contratos celebrados com empresas americanas para dinamizar a economia da Terceira. Urge compreender se tudo isto é mesmo a sério ou se não passa de uma artimanha para disfarçar a incompetência de quem manda na diplomacia portuguesa. 

            A História mostra que a Terceira consegue ultrapassar com sucesso as dificuldades com que se depara. Da política à cultura, das associações cívicas aos empresários, as forças vivas da Terceira, não obstante padecerem de momentos de apatia, fazem-se ouvir nos momentos cruciais, à volta de causas que ultrapassam a guerrilha político-partidária ou o mero despique intelectual. Este é um dos momentos que marcará a nossa história. Momento, esse, que obriga as pessoas a unir-se em prol da sua terra. Ninguém deve ficar de fora desta luta.

10 anos para ultrapassar a crise

            Por volta de 2002, Gerard Shröeder, então Chanceler da Alemanha, criara a Agenda 2010, com o objetivo de reerguer o país, tornando-o mais competitivo. O programa de reformas económicas e sociais teve a vantagem de ter nascido a partir de um objetivo político interno e não por causa de pressões externas ou numa situação de emergência – como acontece atualmente com Portugal. 

            Este programa redefiniu o funcionalismo público, aumentou a idade da reforma, flexibilizou o mercado de trabalho (baixando o custo do trabalho), reformou o acesso à saúde e tornou o regime fiscal mais atrativo. Contudo, foram precisos 10 anos para obter resultados. E agora os resultados estão à vista. A Alemanha é o único motor da Europa.

            É normal que, perante o sucesso alcançado, a Alemanha se sirva do seu programa para o “impor” aos países resgatados pela Troika. Contudo, há pressupostos que não permitem comparar as situações. A Alemanha não tinha uma crise de dívida e não era alvo de resgate externo. É verdade que é preciso que os países do Euro sob assistência externa encetem por reformas estruturais para se tornarem mais competitivos, mas não será suficiente para ultrapassar todas as dificuldades. As assimetrias fiscais, financeiras e políticas impedem toda a UE de progredir. E é impossível haver várias velocidades. A crise do Euro comprova justamente que esta “ginástica” é impraticável. 

            Falar neste momento em federalismo europeu é perigoso. O desespero pode levar a decisões que no futuro se revelem erradas. Nesta fase crítica, abdicar de mais soberania implica reformular a estrutura política de cada país, pois certos órgãos, como o Parlamento ou a Presidência da República, deixam de fazer sentido. Assim sendo, como é que se pode estar disponível para abdicar da soberania financeira e não política, sobretudo quando esta última deixa de ter qualquer utilidade na vida dos cidadãos?

quarta-feira, maio 01, 2013

O PS até treme

Já se previa.

Basta ler o post dos camaradas InConcreto .

Mais de dez anos no poder em Angra, mas o PS vai usar a estratégia  de colar a coligação Ventura/Lima ao Governo da República para convencer os angrenses a votatrem no PS outra vez.

 Tão falso, tão baixo.


Desta vez, não interessa falar do concelho, do que foi feito pelo atual executivo. Interessa é lançar o pânico nas pessoas afim de não perder os lugarzinhos na câmara.


Bem diz Marques Mendes: "PSD deve "ter coragem" de responsabilizar ex-Governo"