Imagine
Imagine que vai ao restaurante do hotel Ritz em Lisboa e, numa das mesas, depara-se com Tony Soprano que se encontra a almoçar com dois amigos. No meio do tom jovial com que os três senhores se manifestam perante as outras mesas, ouve Tony Soprano dizer mal de uma pessoa que você conhece, ao ponto de declarar que se deve encontrar uma solução para que este deixe de incomodar. Conhecendo o historial de Tony Soprano, não se sentiria obrigado a contactar a pessoa em causa para a informar do que ouviu?
Não, longe de mim dizer que José Sócrates é um mafioso. Somente faço uma analogia entre um acontecimento real, que de facto envolve o Primeiro-ministro, e algumas cenas da famosa série de televisão. Não há semelhanças. Aliás, para além das personagens, a outra diferença é que se Tony Soprano resolvia os seus problemas com uma pistola e a loja do talho, o outro resolve usando os poder que o cargo lhe confere. De mais a mais, por ser quem é, o primeiro tem de ter cuidado com o diz em público, o segundo, por ter o cargo que tem, está ao abrigo da liberdade de expressão.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial