Complot

Este blogue nada tem de original. Fala de assuntos diversos como a política nacional ou internacional. Levanta questões sobre a sociedade moderna. No entanto, pelo seu título - Complot -, algo está submerso, mensagens codificadas que se encontram no meio de inocentes textos. Eis o desafio do século: descobri-las...

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sábado, fevereiro 06, 2010

Paraíso Perdido T2C21


Os “porcos” da zona euro

A palavra ofensiva é uma tradução do inglês “pigs”. Esta última tem sido usada pelos diplomatas e jornalistas afectos às questões europeias para designar os países da zona euro que se encontram à beira da bancarrota, a saber Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha.
Dos quatro países mencionados só a Irlanda, o mais calado, é que tomou medidas drásticas quanto à redução da despesa e da dívida públicas sem ter de ouvir, com vexame, as recomendações de instituições ou de agências internacionais. Portugal (os governantes) agarra-se à ideia de que o seu problema não se compara ao da Grécia como se isso servisse de conforto. Os portugueses olham com estupefacção para o triste espectáculo que os políticos lhes dão: desde que António Guterres deixou o país num pântano que se ouve falar em crise. Já passaram 10 anos e agora sim é que estamos em crise! Depois de quatro governos terem passado por São Bento, a situação não só não foi resolvida, como até piorou. E piorou com um Primeiro-ministro que se vangloria de ter sido o campeão da redução do défice. Este país caiu de lá de cima da nuvem rosa para uma realidade bem negra. Tudo não passou de uma miragem criada pelo novo-riquismo socialista, deslumbrado com as tecnologias e obras faraónicas.

Os portugueses, por terem sido duplamente enganados, viveram acima das suas posses por demasiado tempo. Foram enganados por quem lhes vendeu o sonho de poder viver de forma abastada sem ter possibilidades para tal. E foram enganados por um governo que lhes disse que com ele o país estava em boas mãos, e para comprovar bastava ler as estatísticas. Como se viu, os números estavam errados. Segundo os especialistas e comentadores, quem deve pagar este desgoverno são os portugueses que supostamente produzem pouco para aquilo que ganham. Isto já não é triste, é indecente. Mas a tragédia só agora é que começou.


Para que serves, UE?

Barack Obama declinou o convite para participar na próxima cimeira entre os Estados Unidos e a UE. A imprensa europeia lança interpretações para todos os gostos: Obama não quer saber da Europa; Obama dá-se tão bem com a Europa que não precisa de vir; Obama tem muitos problemas em casa para resolver.


Desde que foi assinado o Tratado de Lisboa que a Europa, para além dos chefes de Estado de governo de cada país membro, tem também três presidentes. Entre um país pragmático que não gosta de perder tempo em conversas e uma união de países que muda de opinião em cada corredor, não é difícil perceber a razão da sua ausência.


A Europa ainda vai pagar caro a falta de solidariedade que tem demonstrado para com os quatro países que se encontram à beira da bancarrota. Fará sentido ter tantos presidentes e primeiros-ministros para uma União Europeia estagnada que somente sabe atiçar intrigas e suspeições políticas?

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