Os vulcões e as alterações climáticas
Vou cometer uma imprudência, dissertando sobre um assunto do qual não sou especialista. Alguns levarão a mal por tal atrevimento, mas agradeço que me corrijam caso esteja errado. De todos os modos, vou seguir a máxima: “Pior do que a ignorância é a arrogância” e, humildemente, vou expor as minhas dúvidas a partir de leituras feitas.
O vulcão da Islândia provocou o pânico na Europa. Deu prejuízos consideráveis em diversos sectores da sociedade, felizmente sem vítimas mortais. As consequências de uma erupção vulcânica são imprevisíveis se bem que é possível antecipar a possível erupção e salvar vidas ao contrário dos sismos.
Perante a nuvem que se adensava pela Europa e pelo Oceano Atlântico, algumas vozes explicaram que a erupção poderia ser uma consequência do aquecimento global. Indirectamente, culpava-se outra vez o homem pela destruição do mundo. No entanto, isto fez-me pensar: e se fosse o contrário? E se as cinzas do vulcão pudessem alterar o clima devido à sua extensão?
De facto, não me foi difícil encontrar informações que sustentassem a minha tese que, muito estranhamente, não vi divulgadas nos meios de comunicação social.
Um dos Fundadores da América, Benjamin Franklin, publicou um estudo no qual colocou a hipótese de a erupção vulcânica em Junho de 1783, na Islândia, ter provocado no ano seguinte um Inverno particularmente rude e um Verão frio. Outro caso é a erupção do vulcão Piñatubo, nas Filipinas, ocorrido 1991, que desencadeou uma descida global das temperaturas.
A explicação é deveras simples – dizem os entendidos -. O ácido sulfúrico expelido pelos “grandes” vulcões para a estratosfera absorve o vapor da água e transforma-se numa nuvem chamada “aerossol”. Esta acaba por absorver os raios solares e até reflecti-los para o espaço. Havendo uma redução da energia solar na camada terrestre, dá-se o arrefecimento climático que pode ter proporções globais.
Com estes dados, fiquei a pensar na teoria do aquecimento global que encontra cada vez mais opositores, porque ela baseia-se em dados que não abarcam todos os factores exógenos e imprevisíveis. Não há dúvidas de que, de há dois anos para cá, temos sentido um arrefecimento global aliado a um certo ajustamento das estações do ano - quando veicula a ideia de que só há duas estações, Verão e Inverno.
Dito isto, parece que para além da crise, em 2011, iremos ter um Inverno bem frio. Preparados?
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