Dura a vida de militar
A propósito da libertação dos militares ingleses pelo presidente do Irão.
O que me tem custado ouvir ao longo deste dias, incluindo aqueles em que os quinze militares estiveram detidos, é a facilidade com que se esboça um sorriso perante o "inimigo", se diz que ele tem toda a razão, que se pede desculpa, que não se voltará a invadir o seu espaço territorial e que quando se é libertado, sim senhor toca a vender a história do cativeiro à imprensa (tenho cada vez mais respeito pelas prostitutas).
Na verdade, que se f*** a nação inglesa; somos miltares quando é para toturar presos no Iraque e no Afeganistão com armas e as últimas tecnologias militares, mas quando é para provar que se é soldado, meu deus, até o facto de ter um filho em casa serve para se acobardar.
Sempre aprendi que em caso de interrogatório feito pelo inimigo, só se devia dizer o nome e a patente. Mais nada. Claro que é mais fácil falar em frente ao computador do que com uma arma apontada à cara, mas foi por isso que não quis seguir carreira militar.
É preciso rever a forma como se contrata profisionais para as forças armadas. Parece que os castings televisivos são bem mais exigentes.
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