Sobre as democracias disfarçadas e fronteiras fechadas
A notícia do dia é a do encerramento do maior canal televisivo venezuelano supostamente por prejudicar o governo de Chávez. As ditadureas são assim; nada de novo se aprende com esse homem.
A oposição e todas pessoas que viam o tal canal e reclamam pelo seu encerramento poderiam sair do país por achar que a sua liberdade individual e colectiva se encontrem ameaçadas. Por isso, a ideia de fechar fronteiras, impedindo a imigração em massa pode ser a resposta para este dilema venezuelano como qualquer outro em qualquer outra região do mundo.
Países em que a liberdade está ameaçada, em que a fome e o desgoverno imperam merecem a atenção da comunidade internacional. No entanto, cabe aos naturais desses países, sobretudo os mais esclarecidos, acabar com estes flagelos ditatoriais, expulsar os incompetentes e corruptos do poder para dar lugar à democracia. Se se exilarem no estrangeiro, serão vozes esquecidas, sem qualquer influência. Viverão num conformismo de oposição que em nada beneficiará a sua causa. Sofrendo na pele os males das ditaduras obrgar-lhes-à a tomar uma posição mais activa e, se for possível, radical.
À comunidade internacional, só lhe restará a obrigação diplomática e o apoio às oposições.
A queda de Chávez está para breve. A partir de agora, só tem dois caminhos: reforça a sua autoridade, assumindo o seu objectivo de homem único, poder único ou haverá mais manifestações e greves que culminarão com a perda da cadeira do poder no meio de uma guerra civil.
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