A verdadeira oposição ao governo
Um governo com maioria no Parlamento Nacional obriga a oposição a redobrar o seu poder de controlo e de fiscalização das actividades governamentais. Um governo de maioria, com o tempo, tem tendências a ficar mais arrogante e menos aberto à discussão política, que é sempre profícua num regime democrático como o de Portugal.
Apesar do actual governo ter pouco tempo de vida, a contestação partidária e, sobretudo, social apresenta índices preocupantes. O governo já mostrou algum sinal de nervosismo com algumas trapalhadas que só eram conhecidas do governo de Santana Lopes. Citam-se alguns exemplos como a falta de conhecimento da Ministra da Educação em termos da extensão geográfica da república e o orçamento rectificativo rectificado. A oposição tinha argumentos suficientes para estabelecer um combate duro. No entanto, o maior partido da oposição – o PSD – anda atarefadíssimo com os seus quadros rebeldes para as eleições autárquicas. Os outros partidos fazem aquilo que chamo de “oposição do óbvio”: dizem sempre não, estão sempre contra, porque todas as medidas que o governo toma é contra os trabalhadores. Uma oposição assim, pouco criativa, não interessa ao país.
O que vale é a Comunicação Social, nomeadamente a imprensa escrita. O lapso do défice, que afinal é mais baixo algumas décimas, a publicação num jornal de uma investigação que mostra um buraco na lei que vai permitir a meio milhão de português de passar férias por um mês ao abrigo das eleições autárquicas são sinais recentes e positivos que algumas pessoas não dormem ou não se conformam com o país que temos e, contra esta passividade, actuam.
Tornou-se demasiado fácil e cómodo para os políticos chegarem aos debates parlamentares, lerem os jornais matutinos e servirem-se deles para atacar o governo. Uma grande parte das interpelações ao Governo é baseada nas manchetes de jornais. É uma situação lamentável. Os deputados têm acesso a todo o tipo de documento, têm secretários a fazer o trabalho mais difícil, têm assessores dos respectivos partidos, sem falar nos conhecimentos que possuem, mas são sempre os últimos a saber dos escândalos políticos.
Talvez os jornalistas devessem exigir uma comissão por cada artigo ou reportagem que é citado pelos deputados. Quando se pensa na descredibilização dos políticos, se eles tivessem sido os próprios protagonistas destas descobertas, de certeza que as sondagens lhes seriam mais favoráveis. Porém, vemo-los à rasca por causa das reformas chorudas que estão em via de perder. Que ninguém leve a mal, são políticos à la portugaise.
Apesar do actual governo ter pouco tempo de vida, a contestação partidária e, sobretudo, social apresenta índices preocupantes. O governo já mostrou algum sinal de nervosismo com algumas trapalhadas que só eram conhecidas do governo de Santana Lopes. Citam-se alguns exemplos como a falta de conhecimento da Ministra da Educação em termos da extensão geográfica da república e o orçamento rectificativo rectificado. A oposição tinha argumentos suficientes para estabelecer um combate duro. No entanto, o maior partido da oposição – o PSD – anda atarefadíssimo com os seus quadros rebeldes para as eleições autárquicas. Os outros partidos fazem aquilo que chamo de “oposição do óbvio”: dizem sempre não, estão sempre contra, porque todas as medidas que o governo toma é contra os trabalhadores. Uma oposição assim, pouco criativa, não interessa ao país.
O que vale é a Comunicação Social, nomeadamente a imprensa escrita. O lapso do défice, que afinal é mais baixo algumas décimas, a publicação num jornal de uma investigação que mostra um buraco na lei que vai permitir a meio milhão de português de passar férias por um mês ao abrigo das eleições autárquicas são sinais recentes e positivos que algumas pessoas não dormem ou não se conformam com o país que temos e, contra esta passividade, actuam.
Tornou-se demasiado fácil e cómodo para os políticos chegarem aos debates parlamentares, lerem os jornais matutinos e servirem-se deles para atacar o governo. Uma grande parte das interpelações ao Governo é baseada nas manchetes de jornais. É uma situação lamentável. Os deputados têm acesso a todo o tipo de documento, têm secretários a fazer o trabalho mais difícil, têm assessores dos respectivos partidos, sem falar nos conhecimentos que possuem, mas são sempre os últimos a saber dos escândalos políticos.
Talvez os jornalistas devessem exigir uma comissão por cada artigo ou reportagem que é citado pelos deputados. Quando se pensa na descredibilização dos políticos, se eles tivessem sido os próprios protagonistas destas descobertas, de certeza que as sondagens lhes seriam mais favoráveis. Porém, vemo-los à rasca por causa das reformas chorudas que estão em via de perder. Que ninguém leve a mal, são políticos à la portugaise.
1 Comentários:
Aprendi muito
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