Complot

Este blogue nada tem de original. Fala de assuntos diversos como a política nacional ou internacional. Levanta questões sobre a sociedade moderna. No entanto, pelo seu título - Complot -, algo está submerso, mensagens codificadas que se encontram no meio de inocentes textos. Eis o desafio do século: descobri-las...

A minha foto
Nome:
Localização: Praia da Vitória, Terceira, Portugal

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Ainda na ressaca do referendo

No Domingo, quase vomitei quando vi a postura arrogante e nojenta do Bloco de Esquerda com o seu cartaz "bem vindos ao século XXI".
A modernidade não é a aprovação desta lei nem da eutanásia, nem do casamento gay, enfim, das questões fracturantes e sua resolução. Dar toda a liberdade individual não representa passos para a modernidade como muitos defendem.
A modernidade criou a ciência que tenta responder às dúvidas e ao sofrimento do Homem. No caso da sexualidade, a ciência criou métodos contraceptivos para impedir a procriação sem impedir a cópula. O Homem criou políticas sociais de planeamento familiar com o fim de informar e responsabilizar as pessoas pelos seus actos. No entanto, o Estado e a Humanidade falharam, porque o aborto livre é a derradeira (inaceitável) hipótese que, numa sociedade totalmente desenvolvida e esclarecida, nem se poria em causa porque todos estariam precavidos.
Falhamos. Não é uma questão de vitória, mas sim resignação. Votei "sim" assim.
Uma sociedade moderna é aquela que não tem políticas do mal menor. Não há outras palavras para dizer que o aborto livre é indubitavelmente a capacidade de decidir sobre a vida de alguém.

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial