Complot

Este blogue nada tem de original. Fala de assuntos diversos como a política nacional ou internacional. Levanta questões sobre a sociedade moderna. No entanto, pelo seu título - Complot -, algo está submerso, mensagens codificadas que se encontram no meio de inocentes textos. Eis o desafio do século: descobri-las...

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sábado, outubro 28, 2006

Jihad contra a Ministra da Educação

Será que se pode invocar esta lei divina?

Mais a sério. No princípio, as reformas que a Ministra pretendia instituir tinham algum fundamento, mais na substância do que na forma. O tempo passa e parece que, na verdade, tal como Miguel Sousa Tavares, a Ministra sofra de um trauma de infância que lhe faz odiar os professores. Algum professor, no passado, lhe tenha molestado e agora ela aproveita o seu estauto para se vingar.

Nos tempos actuais, estar na sala de aula com alunos é muito desgastante. E aqui não se trata de ter ou não autoridade. Os tempos são outros. Por mais que se tenha uma aula bem preparada e organizada, na hora de a leccionar, acontece sempre algo de inesperado, por vezes cómico e até descontraído, mas muitas vezes, tenso e que origina momentos de nervosísmo e conflitualidade.

Aumentar a carga horária en nome da produtividade pode ser, neste contexto, perigoso. Já se aumentaram as aulas de 60 minutos para 90. Algo que no meu ver foi positivo porque deu a hipóteses de diversificar as componentes pedagógicas, articulando os conteúdos teóricos com a sua vertente prática. Contudo, aumentar as horas de leccionação, que pode significar mais turmas por cada professor, só pode ser interpretado como outra medida economicista que nada tem de pedagógico.

Sucesso escolar? O que interessa realmente é a universidade com os cursos tecnológicos e aqueles que lá chegarem. Para os outros, o rendimento mínimo ou a emigração serão as alternativas viáveis.

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