Paraíso Perdido T2C10
Já agora, queremos um casino
Com o Natal a aproximar-se, visto que os terceirenses foram sempre bondosos para com os socialistas, elegendo mais deputados socialistas e decidindo manter as duas câmaras socialistas, parece-me que chegou a hora de premiar este nobre povo de maneira a que nenhuma das facções, a saber angrenses e praienses, fiquem prejudicados nas decisões do governo regional quanto à construção de obras estruturantes.
O envelhecimento da população portuguesa não tem sido encarado pelos governantes como algo de verdadeiramente preocupante e diria até vital para o futuro do país. Este problema atinge em geral os países mais industrializados da Europa, mas, por causa da sua dimensão geográfica e populacional já de si reduzida, Portugal pode mesmo vir a desaparecer.
Infelizmente, não são com pequenas esmolas, como um aumento irrisório do abono de família, que um governo se pode gabar das suas políticas para a família. O diagnóstico quanto às razões pelas quais existe um decréscimo abrupto de nascimentos é bem claro: o estilo de vida dos portugueses não se coaduna com a possibilidade de criar família. Os jovens casais concebem mais tarde porque dão primazia à sua educação e à sua carreira profissional. Em Portugal, a novidade prende-se com o facto de haver milhares de jovens (grande parte com altas habilitações académicas) a emigrar novamente para países mais ricos porque o país não tem lugar para eles. Isto é, não só não há nascimentos suficientes como os jovens “fogem” do país. E não me digam que a imigração pode ajudar a aumentar a população de Portugal porque então sejamos claros: escolhemos um país pobre de qualquer continente e enviemos para lá barcos e aviões para os trazer para cá.
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