Complot

Este blogue nada tem de original. Fala de assuntos diversos como a política nacional ou internacional. Levanta questões sobre a sociedade moderna. No entanto, pelo seu título - Complot -, algo está submerso, mensagens codificadas que se encontram no meio de inocentes textos. Eis o desafio do século: descobri-las...

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quarta-feira, abril 27, 2011

O divórcio de Mike Portnoy





Há meses atrás, Mike Portnoy, fundador e baterista dos Dream Theater, decidiu deixar a banda após 25 anos de vida em comum. O choque foi brutal para todos os fãs e para os outros elementos do grupo que nunca anteviram este triste desfecho.






Mike é um baterista de excepção. Mais de que um exímio baterista, é um criador de ritmos, um compositor e um letrista inspirado. Por isso é que já foi considerado várias vezes por revistas de especialidade como o melhor baterista de mundo.






O anúncio da sua saída da banda caiu como uma bomba. Na altura, achei que os Dream Theater iam acabar, pois a sua perda é para mim insubstituível. Porém, meses depois, fui informado de que a banda planeara fazer audições para encontrar um novo baterista. Claro que não gostei e senti-me traído, apesar de eles não me conhecerem de lado nenhum. As audições são muito selectivas, pois só 8 candidatos participam e, claro, são homens com grande experiência em palco e também eles exímios no instrumento. Graças ao youtube, as audições estão documentadas e é possível verificar a qualidade e a personalidade de cada um dos audicionados. Contudo, nunca será a mesma coisa. Daí o meu desalento.






Mike Portnoy deixou a banda porque se fartou da sua criação e porque, e posso o dizer agora, se apaixonou por outra banda. Sim, Mike conheceu uma “gaja” mais nova e essa novidade deslumbrou-o. Com os Dream havia muita responsabilidade, muita pressão e muito “déjà vu”. A nova banda – Avenged Sevenfold – dá-lhe um novo viver. Sim, o divórcio dos Dream é quase litigioso e percebe-se pelos comentários de John Petrucci que, de certa forma, foram traídos. Eles eram uma família que partilharam momentos intensos como o nascimento dos filhos ou os funerais de familiares e amigos. De repente, Mike conheceu outra e simplesmente deixou a tal a quem “jurara fidelidade”. Sinto-me traído também, mas afinal estamos a falar de música e a música, por mais tempos e contratempos que possua, nasce de sentimentos e de vivências.






No verão, as duas bandas estarão em Portugal (obviamente em duas datas diferentes). Desde 1999 que eles fazem parte da minha vida. Por um lado, é bom saber que eles continuarão a tocar por mais uns tempos.

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