Dito por uma telespectadora francesa. No entanto, aqui, no nosso país, Santana Lopes chegou antes de Sarkozy. Estas duas situações resumem a crise de identidade por que passam os meios de Comunicação Social, nomeadamente a televisão. Pela pressão das ditas audências, pela urgência em ser o primeiro em dar a notícia, perdeu-se a razão e deixou-se de se distinguir entre o essencial e o supérfluo, o que é notícia e o que não passa de mexerico.
Tem de haver respeito pela pessoa que se entrevista mediante o que ela é e faz na vida pública. A um político interessa o que ele pretende construir para a Nação; de nada interessa falar na sua vida pessoal, sobretudo se ele próprio se recusa a fazê-lo. Falar com um treinador de futebol ou um político é muito diferente. Misturar os assuntos é cuspir na democracia. Aliás, sempre me fez confusão ver o jornalista Carlos Daniel, da RTP, moderar o Debate da Nação, com deputados eleitos, representantes dos seus partidos e na semana seguinte moderar um programa em que se discute futebol. Simplesmente, não pode ser.
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