A classe média
Nas escolas, promove-se a competência e premeia-se o mérito. O aluno que tem boas aptidões cognitivas consegue ter sucesso no seu percurso escolar. O aluno que tem dificuldades de apreensão, mas que se empenha para as superar, também é bem sucedido. Para além destes dois pontos, o professor ainda avalia a postura, o comportamento do aluno na sala de aula. Esta avaliação, se bem que subjectiva, permite incutir no aluno o sentido do respeito pelos outros e o saudável convívio na sociedade. Na vida activa, observando a orgânica da população, esta aplicação pedagógica desaparece. A classe média, sustentáculo da toda a economia, trabalha arduamente e é constituída por pessoas altamente competentes. No entanto, por mais que se esforce, tem sido cada vez mais prejudicada.
Usando uma terminologia querida dos comunistas, a sociedade divide-se em três classes: a Alta, abastada, com forte poder económico, que em existe grande parte e se perpetua graças às heranças dos antepassados. A Média, que existe pela força do mérito e do trabalho. Pode ter emergido do nada e venceu, mas pode ter pertencido à Alta e ter regredido nos degraus da riqueza. Finalmente, a Baixa. Esta última é pobre em termos económicos, como também possui poucos estudos. Muitas vezes, quem é pobre, pobre fica e pobres serão os filhos. Esta realidade aqui descrita é fria perturbadora. Havendo milhares de excepções é, numa perspectiva geral, a realidade que nos circunda; nada mais.
Numa tentativa de colocar as pessoas em pé de igualdade e acabar com a pobreza, criou-se todo o tipo de apoios estatais para dar oportunidades a todos de vencerem na vida. Esta medida, salutar em termos teóricos, tem desenvolvido situações muito preocupantes para o futuro das sociedades dos países desenvolvidas. Por um lado, a Segurança Social entrou quase em colapso por não aguentar tanta despesa. Por outro, a subida dos impostos tem servido ao Estado como pneu de socorro com o objectivo de reduzir o défice público. A classe Alta não sofre muito com estas políticas. Se a actividade empresarial se encontrar em risco, fecha-se a empresa, deslocalizando-a para outro país, onde as taxas fiscais são mais baixas a mão-de-obra mais barata. Para evitar situações dramáticas de pobreza extrema, a classe Baixa é compensada com mais subsídios. A Média acaba por ser a mais penalizada com estas políticas. Perde poder de compra e encontra-se numa situação laboral precária.
Este sistema de origem socialista está a chegar a um ponto de ruptura. As crises económicas e financeiras sucedem-se nos países desenvolvidos que vivem da pujança e das poupanças do passado. Em breve, este refúgio económico acabará. Como fará o Estado para ultrapassar esta crise emergente que terá consequências inimagináveis?
Usando uma terminologia querida dos comunistas, a sociedade divide-se em três classes: a Alta, abastada, com forte poder económico, que em existe grande parte e se perpetua graças às heranças dos antepassados. A Média, que existe pela força do mérito e do trabalho. Pode ter emergido do nada e venceu, mas pode ter pertencido à Alta e ter regredido nos degraus da riqueza. Finalmente, a Baixa. Esta última é pobre em termos económicos, como também possui poucos estudos. Muitas vezes, quem é pobre, pobre fica e pobres serão os filhos. Esta realidade aqui descrita é fria perturbadora. Havendo milhares de excepções é, numa perspectiva geral, a realidade que nos circunda; nada mais.
Numa tentativa de colocar as pessoas em pé de igualdade e acabar com a pobreza, criou-se todo o tipo de apoios estatais para dar oportunidades a todos de vencerem na vida. Esta medida, salutar em termos teóricos, tem desenvolvido situações muito preocupantes para o futuro das sociedades dos países desenvolvidas. Por um lado, a Segurança Social entrou quase em colapso por não aguentar tanta despesa. Por outro, a subida dos impostos tem servido ao Estado como pneu de socorro com o objectivo de reduzir o défice público. A classe Alta não sofre muito com estas políticas. Se a actividade empresarial se encontrar em risco, fecha-se a empresa, deslocalizando-a para outro país, onde as taxas fiscais são mais baixas a mão-de-obra mais barata. Para evitar situações dramáticas de pobreza extrema, a classe Baixa é compensada com mais subsídios. A Média acaba por ser a mais penalizada com estas políticas. Perde poder de compra e encontra-se numa situação laboral precária.
Este sistema de origem socialista está a chegar a um ponto de ruptura. As crises económicas e financeiras sucedem-se nos países desenvolvidos que vivem da pujança e das poupanças do passado. Em breve, este refúgio económico acabará. Como fará o Estado para ultrapassar esta crise emergente que terá consequências inimagináveis?
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