Cara Carolina,
Pelos vistos, andei este tempo todo enganado: os debates que são verdadeiramente interessantes incidem sobre os nossos prazeres e passatempos e não sobre questões políticas ou civilizacionais.
Só conheço a primeira temporada dessa série, por isso é-me difícil pronunciar acerca dela. No entanto, reconheço que “Donas de Casa” se engloba no novo conceito de séries televisivas americanas. Neste caso, a realização não traz nada de novo, aliás, acho que o objectivo é mesmo esse: parecer-se com as “soap opera” antigas. A novidade recai no argumento que é excelente. O sarcasmo, a própria ironia que é feita sobre as donas de casa que, preconceituosamente, são consideradas de pacatas deu a força e a fama a esta série.
Elas são bonitas e abastadas, mas, ao contrário do cliché, elas são malvadas, diria até "cabras".
Aqui, o conceito de telenovela aplica-se correctamente.
2 Comentários:
Bem, obrigada pela resposta ao meu comentário sob forma de post!
Concordo com o que disse no post e acrescento que o retrato das personagens é excelente!
Elas são um misto do que um ser humano tem de melhor e pior. A junção, por vezes incoerente mas real, de manipulação, egoísmo, vingança, amizade, amor e ternura.
(P.S: Donas de Casa Desperadas será sempre recordado como o meu momento de cappuccino pós-almoço em época de estudo para exame...)
Partilhamos então o mesmo gosto pelo cappuccino, não pelos exames.
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