Douce France
Não posso com a cara de François Hollande, mas que ele está a ser uma lufada de ar fresco, disso não há dúvidas.
É a prova de que a alternância política é fundamental em democracia. Prolongar o poder por demasiado tempo é perigoso e torna-se prejudicial.
Na Alemanha, sente-se que o mesmo irá acontecer. Ainda para mais quando se sabe que quando há cinco anos atrás, na tomada de posse do então novo Presidente francês, Nicolas Sarkozy, era chanceler da Alemanha Angela Merkel, percebe-se o desgaste que ela traz consigo e até o fastio dos alemães em relação a ela.
As primeiras decisões que o novo Governo está a tomar são mais simbólicas do que outra coisa, mas são muito importantes: reforçam o capital de credibilidade dos políticos e o seu espírito de sacrifício. Ainda bem.
O combate ideológico entre alemães e franceses afigura-se promissor e rico em discussões de interesse.
Obviamente, o discurso contra austeridade é bem mais apelativo e galvanizador. Perante as taxas crescentes de desemprego por toda a Europa, faz sentido querer experimentar outra receita contra a crise.
Talvez Portugal ganhe com isso.
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