Complot

Este blogue nada tem de original. Fala de assuntos diversos como a política nacional ou internacional. Levanta questões sobre a sociedade moderna. No entanto, pelo seu título - Complot -, algo está submerso, mensagens codificadas que se encontram no meio de inocentes textos. Eis o desafio do século: descobri-las...

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domingo, agosto 04, 2013

Luís Fagundes Duarte




            Foi o primeiro político açoriano que conheci pessoalmente. O segundo, também do PS, foi um grande cantor do Fado de Coimbra, ainda fresco na política, mas de quem vaticinavam uma futura promessa política. Acertaram. Já agora, o terceiro, este do PSD, Presidente da Câmara de Ponta Delgada, Manuel Arruda. Um bom homem.

Eu, ainda caloiro na UA, e Fagundes Duarte como Director Regional dos Assuntos Culturais. Não foi só uma óbvia simpatia que me agradou, foi sobretudo a sua humildade e bom senso. Apesar das discrepâncias ideológicas que fui sentindo ao longo do meu crescimento enquanto cidadão “engagé”, acompanhei o seu percurso político na Assembleia da República e, claro, os seus escritos, ficando satisfeito por conhecer uma pessoa brilhante que me mostrou como as diferenças podem ser salutares.

            Quando foi nomeado para Secretário Regional da Educação esbocei um sorriso de satisfação. Aliás, a mesma reacção de aquando da nomeação de Nuno Crato para o mesmo cargo, mas na República. 

            Fagundes Duarte teve a coragem de mudar decretos e procedimentos pedagógicos com os quais não concordava ou porque estes tinham manifestamente sido comprovados como negativos ou então contraproducentes. Fagundes Duarte fê-lo, sabendo que iria provocar inimizades dentro do PS. A experiência e a sapiência têm sido a base da sua condução política. O calculismo foi substituído pela genuína vontade de servir alunos e professores (sei que é muita bajulação, mas para quem passa a vida a criticar, poder escrever um texto laudatório é uma tarefa quase terapêutica). 

            Depois de anos de experiências pedagógicas com os alunos açorianos e perante os parcos resultados obtidos, o caminho só pode ser o do regresso ao básico, tal como acontece no continente. Haja coragem para trilhar esse caminho.

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