2009, o ano das não-reformas
Obviamente, nenhum governo europeu, muito menos o português, se atreverá em fazer reformas que impliquem a redução de funcionários, o despedimento e outras perdas de garantias anteriormente adquiridas.
Para esta condição, não só pesa o factor eleitoral, como sobretudo o factor da legitimidade moral. Depois de anos em que sucessivos governos alegavam que não havia dinheiro para aumentarem os salários, ou melhorar as condições ou os direitos dos trabalhadores, surgiram biliões aos pacotes para a banca.
Por mais que expliquem ao povo a necessidade dessas medidas, este não quererá entender e com razão. A economia real que este governo tanto preza está nos trabalhadores.
Esta conversa bem socialista poderá estar desalinhada com a minha ideologia, mas reconheço que estou chocado com os efeitos que a ganância dos banqueiros provocou pelo mundo fora.
Não. Em 2009, esquecam as reformas. Muito desemprego e conflitos dentro da sociedade que irão aumentar os níveis de insegurança. Está tudo traçado para que regimes autocráticos se instalem no poder.
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