Complot

Este blogue nada tem de original. Fala de assuntos diversos como a política nacional ou internacional. Levanta questões sobre a sociedade moderna. No entanto, pelo seu título - Complot -, algo está submerso, mensagens codificadas que se encontram no meio de inocentes textos. Eis o desafio do século: descobri-las...

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sábado, março 07, 2009

Paraíso Perdido VIII


Os Velhos do Restelo de Angra

Imaginem que Angra é uma cidade com um dinamismo cultural que faz jus à sua história e ao seu património; imaginem que o centro da cidade não tem edifícios devolutos, que as ruas, ruelas e calçadas estão arranjadas e cuidadas; imaginem que centenas de jovens instalaram-se na cidade porque a Câmara conseguiu criar mecanismos que possibilitem rendas baixas para quem está no início da sua vida profissional; imaginem que é comum ver-se grupos de turistas acompanhados por um guia, descobrindo as riquezas da cidade património; imaginem que a poluição sonora é diminuta no centro histórico pelo facto de o trânsito ser quase inexistente; imaginem que no novo campus da Universidade dos Açores há todo um conjunto de programas para investigação, pós-graduações e doutoramentos, frutos de um protocolo firmado entre a Câmara de Angra, a Universidade dos Açores e o Governo Regional; imaginem que, no Inverno, a cidade tem os hotéis sempre com boa lotação por causa dos inúmeros congressos que se realizam, pois a parceria com as agências de viagens, a Câmara de Comércio e a Universidade é uma aposta acertada; imaginem, por fim, que sempre houve água em abundância no concelho porque, nos Açores este bem essencial e vital para um povo insular, é tratado como tal: um bem sagrado.

Os maldizentes, ao contrário do que alega a Presidente da Câmara, Andreia Cardoso, não dizem mal nem da Terceira nem de Angra; dizem mal de quem está no poder e que, ou por incompetência ou por incúria, não consegue fazer progredir esta terra. Os maldizentes, ao contrário do que a Presidente alega, amam a sua terra e, por lhe querer o melhor, não conseguem calar-se perante o que consideram de políticas erradas ou inexistentes.

Oportunidades: todos têm direito a, pelo menos, uma. Porém, o Partido Socialista teve até agora demasiadas oportunidades para dar a volta à situação, sem obter resultados francamente satisfatórios, considerando o potencial de Angra. Nenhum munícipe de Angra pode esquecer de quem foi a governação camarária nesta última década.

Na entrevista que Andreia Cardoso concedeu ao DI, as propostas que faz são positivas, sem no entanto demonstrar novidade, ainda para mais quando é a própria a presidir a edilidade. Porquê esperar pelas eleições para concretizar essas ideias? De boas intenções, está a política cheia.

Fazendo parte do rol dos supostos “Velhos de Restelo”, não consigo ficar passivo ou calado quando vejo que a terra que me deu e me dá tantas alegrias está a ficar para trás. Por isso, rompendo com ideologias e partidarismos, estou inteiramente disponível para dar todo o meu contributo a quem o desejar.


Cuidado com a oposição

Sem qualquer constrangimento, assumo-me como mais um que pertence ao rol dos admiradores da Presidente do PSD Açores, Berta Cabral. Como líder da oposição, tem quatro anos para mostrar que é possível fazer diferente e melhor do que o Partido Socialista.

Sabendo do desgaste político que este período prolongado acarreta até às próximas eleições legislativas regionais, Berta Cabral optou por ser construtiva, em vez de constantemente dizer mal de qualquer medida governativa. E, para coroar o bolo, tem apresentado medidas e sugestões, cabendo a Carlos César aceitá-las ou refutá-las. Este é um repto interessante para aqueles que sempre acusaram o PSD de não saber fazer mais nada senão dizer mal do governo, sem apresentar qualquer alternativa.

O plano de combate à crise apresentado pelo PSD regional é de particular importância para impedir que os açorianos sofram ainda mais com os efeitos tardios mas inevitáveis desta última. Será que o PS alinha?


As Portas do Mar

Inaugurado há nove meses atrás, para espanto de todos, o novo ex-líbris de Ponta Delgada já precisa de obras de reabilitação e, pior ainda, outros problemas, um tanto ou quanto esquisitos, obrigam os responsáveis pelo sítio a encontrar um novo mecanismo para a sua viabilidade comercial, pois mais de metade dos espaços destinados ao comércio não paga renda.

Compreendendo as reclamações de quem lá tem o seu negócio, solidarizo-me e considero que todos nós deveríamos pagar menos renda nas épocas baixas. Mas sei que não é possível, porque um contrato é para respeitar. Por isso, o meu instinto empreendedor diz-me para abrir uma sucursal do “Cobrador de Fraque”. Deste modo, justiça será feita.

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