Balanço do ano 2013
No ano que se previa dramático para
grande parte dos portugueses, ocorreram situações inesperadas, mas que
trouxeram ao país um novo fulgor e uma nova esperança. Relembremos os
acontecimentos que marcaram 2013.
A crise na Europa chegou ao fim,
depois de a Chanceler alemã ter feito votar uma lei no Parlamento Europeu,
denominada “Lei Versager” (ou lei anticaloteiros, em português). Esta lei tem
por princípio a deportação de particulares e famílias endividados, com destino
à Grécia. Apesar da polémica despoletada no início, os governantes perceberam
que esta é a única forma de credibilizar toda a União Europeia junto dos
mercados e dos credores. A receita parece funcionar. Há, no entanto, imensas
dúvidas sobre os centros de acolhimento espalhados pela Grécia que recebem os “Versagers”:
ninguém sabe ao certo o que lhes acontece, mas os governantes mantêm a
confiança de que as equipas médicas destacadas para o efeito estão a curar
essas pessoas. Há quem diga que dentro de alguns anos elas poderão regressar
aos seus países. Curadas.
A nível nacional, desde a
remodelação do Governo que as coisas melhoraram significativamente. Com a saída
do Ministro da Economia e a entrada surpreendente de outro luso-canadiano,
Terry Costa, o país trilhou um novo caminho. O objetivo passa por captar um
novo tipo de capital estrangeiro, onde prevalece a igualdade e a tolerância,
daí a necessidade de criar condições excecionais para atrair todos os Gays,
Lésbicas e Transsexuais do mundo. Tal como aconteceu no Algarve que passou a
chamar-se “Allgarve” - onde se aposta na imigração de terceira idade-, o país também
mudou de nome, de Portugal para “Portugay”, considerada, desta feita, a nação
mais Gay do mundo. O sucesso dessa transformação é tal que o Governo viu-se
obrigado a instituir cotas que obrigam os bancos a ter pelo menos um
heterossexual nos seus conselhos de administração. Escusado será referir que o
perigo da reposição demográfica foi resolvido graças à chegada de centenas de milhares
de LGBT.
Infelizmente,
os jovens portugueses continuam a emigrar, não só os diplomados, como, mais recentemente,
aqueles que desejam prosseguir os seus estudos, porque já não há universidades
no país. Mas, como se disse anteriormente, a medida a favor dos LGBT resolveu o
problema da diminuição da população.
Em
Lisboa, o outrora difamado António Baptista da Silva ganhou a Presidência da
Câmara, com uma margem confortável face aos seus adversários António Costa e
Fernando Seabra. Depois de a verdade ter sido exposta quando foi revelada a ignomínia
cabala da ONU sobre a sua pessoa, Baptista da Silva ganhou a confiança dos
alfacinhas. Uma eleição inesquecível.
Em termos desportivos, a crise do
Sporting chegou ao fim graças à nova direção. Depois de uma profunda
transformação, que levou à venda de grande parte do seu património, do qual se
destaca o Estádio José Alvalade - adquirido pela IURD (para alívio do cantor
Pedro Abrunhosa que já não tem de se preocupar com o destino da Casa da Música)
-, o SCP tornou-se a melhor equipa de críquete do mundo, para regozijo dos seus
adeptos.
Em Lisboa, a Segunda Circular conta
agora com um novo duelo de Titãs: quem tem o maior número de fiéis? Benfica ou
IURD?
Culturalmente, o destaque foi para a
atribuição do prémio Camões a uma nova escritora angolana, Isabel dos Santos,
pela sua obra literária “A Máquina de Comer Portugueses”.
Nos Açores, A Base das Lajes serve
agora para receber extraterrestres. Falta somente que estes entrem em contacto
com a Terra. Outro acontecimento notável foi a descoberta de rochas na ilha
Terceira que comprovam a existência da Atlântida. O canal História fez todo um
documentário sobre o assunto que, em termos de audiências, ultrapassou outro
muito badalado sobre a relação entre Hitler, os Aliens e o Egito Antigo. Milhares de turistas de todo o mundo acorreram
à ilha não para ver essas rochas, mas sim na ânsia de tirar fotografias aos
inúmeros abortos arquitetónicos que vão sendo erigidos no Concelho de Angra. Graças
ao novo fluxo turístico, foi aprovada em tempo recorde a construção do novo
cais de cruzeiros para culminar com essa vaga de construções. A mistura entre o
horror e o fascínio levou a melhor para o bem da economia terceirense.
Em São Miguel, após sucessivas
derrotas, por culpa dos árbitros, o clube Santa Clara entrou para o Convento e
o Coro de São José abriu uma secção desportiva cujos resultados são
surpreendentes.
2013
foi um ano difícil, intenso mas muito positivo. Oxalá 2014 seja, no mínimo,
igual.
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