O tabaco e o fast food nas escolas
Em Espanha entrou em vigor, no dia 1 de Janeiro, uma lei que determina a proibição do consumo de tabaco em todos os locais de trabalho, sejam estes do sector público ou do privado. Para além dos referidos locais, a lei contempla, entre vários lugares públicos, recintos desportivos, instituições educativas e até proíbe a venda de tabaco a menores, ou seja, pessoas com menos de 18 anos. Para Portugal nada de novo, pois existe uma lei parecida. No entanto, a lei não é respeitada e vemos cigarros acesos em tudo quanto é sítio – mesmo os proibidos. A fiscalização “deixa andar” irá continuar assim por muito tempo ou terá ela de mudar à força as mentalidades e acabar com o mau vício?
O tabaco é um flagelo social, uma droga legal mas que mata milhares de pessoas todos os anos. É impossível interditar o seu consumo, tais são os poderosos interesses instalados na sua venda e o perigo para as pessoas viciadas na mortífera nicotina, caso esta deixasse de lhes ser fornecida nos actuais parâmetros em vigor no país e no mundo. A juventude é a faixa etária mais susceptível de ser “contaminada”, por razões de ordem psicológicas e sociológicas. E, muitas vezes, a escola serve de “aprendizagem do fumo”, pois é aí que os estudantes se iniciam nesse vício. No entanto, a lei é bem clara e diz que não é permitido fumar em instituições públicas. Mas como as escolas têm espaços exteriores, os Conselhos Executivos (C.E.) e a respectiva tutela “fecham os olhos”. Pelos vistos, assim, o fumo já não incomoda os não-fumadores. Trata-se de uma ideia errada que está generalizada nas escolas portuguesas e nas mentalidades dos estudantes. Não é preciso argumentar a razão do erro, pois se existe a lei é para ser cumprida.
Eis então, nesta crónica, um grito de alarme. Cumpra-se a lei! Proíbe-se, de facto, o consumo de tabaco nas escolas!
Caberá a cada escola, apoiada pelas directivas do Ministério da Educação e das Secretarias Regionais, decidir como o fazer e quais as sanções a aplicar, caso a decisão não seja respeitada por todos os intervenientes, a saber: estudantes, professores e funcionários. É lógico que toda a diplomacia e pedagogia, por parte do C.E., serão necessárias para que todos aceitem tal decisão de forma pacífica. Não se trata de uma guerra contra as pessoas, mas sim contra o tabaco. Deste modo, será importante reunir com as Associações de Estudante para que estas possam incutir no espírito dos colegas a necessidade e obrigatoriedade deste acto.
Para além deste problema, a escola possui outro mais escondido, mas preocupante na mesma. A obesidade nos adolescentes é uma realidade cada vez mais visível. Os Ministérios da Saúde e da Educação estão atentos a esta nova situação. Não existindo ainda medidas concretas para prevenir esta “doença”, as escolas, para além da devida prevenção que pode e deve promover, deveria também dar o exemplo. Isto é, nas ementas das cantinas e no bar, com um apoio de um nutricionista, deve-se ter em conta quais os alimentos imprescindíveis para o crescimento saudável dos alunos e quais aqueles que devem ser retirados do espaço escolar. Actualmente, algumas escolas têm feito uma pequena fortuna com as máquinas distribuidoras de chocolates e bebidas gaseificadas. Nalguns países, como a França, estas máquinas foram retiradas das escolas com muita pena mas total compreensão por parte dos respectivos C.E. Mais cedo ou mais tarde, o Ministério da Educação tomará a mesma iniciativa, por isso, quanto mais depressa se lançar o debate melhor.
O que aqui foi escrito é um mero sinal daquilo que irá acontecer brevemente em Portugal. O facto de haver outros países, nomeadamente a Espanha, a tomarem medidas mais drásticas em relação ao consumo e à venda do tabaco acabará por pressionar Portugal a enveredar pelo mesmo caminho. A mudança de mentalidades deve começar pelos mais novos com o impulso dos mais velhos.
O tabaco é um flagelo social, uma droga legal mas que mata milhares de pessoas todos os anos. É impossível interditar o seu consumo, tais são os poderosos interesses instalados na sua venda e o perigo para as pessoas viciadas na mortífera nicotina, caso esta deixasse de lhes ser fornecida nos actuais parâmetros em vigor no país e no mundo. A juventude é a faixa etária mais susceptível de ser “contaminada”, por razões de ordem psicológicas e sociológicas. E, muitas vezes, a escola serve de “aprendizagem do fumo”, pois é aí que os estudantes se iniciam nesse vício. No entanto, a lei é bem clara e diz que não é permitido fumar em instituições públicas. Mas como as escolas têm espaços exteriores, os Conselhos Executivos (C.E.) e a respectiva tutela “fecham os olhos”. Pelos vistos, assim, o fumo já não incomoda os não-fumadores. Trata-se de uma ideia errada que está generalizada nas escolas portuguesas e nas mentalidades dos estudantes. Não é preciso argumentar a razão do erro, pois se existe a lei é para ser cumprida.
Eis então, nesta crónica, um grito de alarme. Cumpra-se a lei! Proíbe-se, de facto, o consumo de tabaco nas escolas!
Caberá a cada escola, apoiada pelas directivas do Ministério da Educação e das Secretarias Regionais, decidir como o fazer e quais as sanções a aplicar, caso a decisão não seja respeitada por todos os intervenientes, a saber: estudantes, professores e funcionários. É lógico que toda a diplomacia e pedagogia, por parte do C.E., serão necessárias para que todos aceitem tal decisão de forma pacífica. Não se trata de uma guerra contra as pessoas, mas sim contra o tabaco. Deste modo, será importante reunir com as Associações de Estudante para que estas possam incutir no espírito dos colegas a necessidade e obrigatoriedade deste acto.
Para além deste problema, a escola possui outro mais escondido, mas preocupante na mesma. A obesidade nos adolescentes é uma realidade cada vez mais visível. Os Ministérios da Saúde e da Educação estão atentos a esta nova situação. Não existindo ainda medidas concretas para prevenir esta “doença”, as escolas, para além da devida prevenção que pode e deve promover, deveria também dar o exemplo. Isto é, nas ementas das cantinas e no bar, com um apoio de um nutricionista, deve-se ter em conta quais os alimentos imprescindíveis para o crescimento saudável dos alunos e quais aqueles que devem ser retirados do espaço escolar. Actualmente, algumas escolas têm feito uma pequena fortuna com as máquinas distribuidoras de chocolates e bebidas gaseificadas. Nalguns países, como a França, estas máquinas foram retiradas das escolas com muita pena mas total compreensão por parte dos respectivos C.E. Mais cedo ou mais tarde, o Ministério da Educação tomará a mesma iniciativa, por isso, quanto mais depressa se lançar o debate melhor.
O que aqui foi escrito é um mero sinal daquilo que irá acontecer brevemente em Portugal. O facto de haver outros países, nomeadamente a Espanha, a tomarem medidas mais drásticas em relação ao consumo e à venda do tabaco acabará por pressionar Portugal a enveredar pelo mesmo caminho. A mudança de mentalidades deve começar pelos mais novos com o impulso dos mais velhos.
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