A Europa e o conhecimento
A emergência de países como a China e a Índia no panorama económico internacional obrigou a grandes mudanças nas políticas geoestratégicas dos países desenvolvidos. A guerra já não se verifica no sentido literal, mas sim nas relações económicas. Talvez a expressão geoeconomia seja a mais acertada. O União Europeia encontra-se num momento introspectivo. Com a adesão de dez países do leste europeu, com o “não” à sua Constituição, com muitas divergências entre os países fundadores relativamente às políticas sociais e económicas que devem ser seguidas e com o impasse alemão, a U.E. não tem tido a capacidade de olhar para o mundo com o discernimento de outrora. A sua relevância perante outros países em desenvolvimento torna-a pouco significativa. Ninguém gosta de lidar com entidades fracas e instáveis.
Alguns teóricos europeus fizeram um diagnóstico da situação e propuseram alterações por forma a seguir a nova era da globalização em que nos encontramos. A aposta nas tecnologias e na mão-de-obra qualificada é uma dessas sugestões. A Estratégia de Lisboa, definida em 2001 pela presidência portuguesa da U.E., vai ao encontro das propostas acima referidas. Alguns passos significativos têm sido dados mas acabam por ter pouco peso perante as transformações rápidas que a globalização tem engendrado. É preciso não acompanhar estas mudanças mas sim antecipá-las ou, melhor, provocá-las. A China, com o seu crescimento económico explosivo, tem sido um autêntico sorvedouro de petróleo. Em consequência, os aumentos do custo do barril têm provocado um inferno por todo o mundo e na vida do comum dos cidadãos. Assim, A china já encetou negócios com governos detentores do ouro negro para obter mais quantidade do dito recurso natural e a bom preço. Exemplo disso é o seu actual investimento realizado em Angola.
Como dizia atrás, alguns passos têm sido dados para mudar a imagem negativa com que a Europa é vista de fora e de dentro. A Comissão propôs mudanças no domínio do ensino de línguas estrangeiras e da cooperação no Ensino Superior. Como se sabe, a Europa possui um leque variadíssimo de idiomas estrangeiros ou até regionais dentro de um próprio país. Algumas, pela numerosa quantidade de falantes, tornaram-se línguas oficiais nas instituições europeias. No entanto, a sua aprendizagem varia consoante os países. Recentemente, a Comissão Europeia apontou para um sistema que uniformiza o ensino das línguas principais. O objectivo é colocar todos os alunos europeus de línguas num mesmo patamar e, no final dessa aprendizagem, atribuir um diploma que tenha equivalência em qualquer país da União. Uma das teorias consideradas inovadoras explica que não é preciso falar uma segunda língua fluentemente. O que é preciso é saber comunicar em três ou quatro dominando, pelo menos, uma das competências, ou falada ou escrita.
A ideia da uniformização poderia alargar-se ao ensino das ciências exactas como a Matemática ou a Física. Qualquer estudante europeu que se encontre no ensino obrigatório teria os mesmos conhecimentos sobre essas matérias.
Relativamente ao Ensino Superior. Deveriam ser criados pólos de excelência em determinadas cidades da Europa. Uma cidade que apresentaria uma faculdade de medicina com óptimas condições para a investigação e professores e investigadores reconhecidos internacionalmente receberia estudantes de toda a Europa. O objectivo seria colocar os melhores estudantes num mesmo local e fornecer-lhes as melhores condições para as suas investigações. Seria interessante criar faculdades com formações específicas nas áreas das novas tecnologias e engenharias que acolheriam estes tais excelentes alunos. A U.E. teria de apoiá-los financeiramente e, em contrapartida, estes teriam de trabalhar em solo europeu durante alguns anos previamente estipulados.
A fuga da massa cinzenta europeia para países mais desenvolvidos como os Estados Unidos ou o Canadá tem ajudado à situação de estagnação da U.E. É de todo urgente criar mecanismos que aliciem os jovens europeus a acreditarem na instituição que os e nos guia e no solo que os viu nascer: a Europa.
Alguns teóricos europeus fizeram um diagnóstico da situação e propuseram alterações por forma a seguir a nova era da globalização em que nos encontramos. A aposta nas tecnologias e na mão-de-obra qualificada é uma dessas sugestões. A Estratégia de Lisboa, definida em 2001 pela presidência portuguesa da U.E., vai ao encontro das propostas acima referidas. Alguns passos significativos têm sido dados mas acabam por ter pouco peso perante as transformações rápidas que a globalização tem engendrado. É preciso não acompanhar estas mudanças mas sim antecipá-las ou, melhor, provocá-las. A China, com o seu crescimento económico explosivo, tem sido um autêntico sorvedouro de petróleo. Em consequência, os aumentos do custo do barril têm provocado um inferno por todo o mundo e na vida do comum dos cidadãos. Assim, A china já encetou negócios com governos detentores do ouro negro para obter mais quantidade do dito recurso natural e a bom preço. Exemplo disso é o seu actual investimento realizado em Angola.
Como dizia atrás, alguns passos têm sido dados para mudar a imagem negativa com que a Europa é vista de fora e de dentro. A Comissão propôs mudanças no domínio do ensino de línguas estrangeiras e da cooperação no Ensino Superior. Como se sabe, a Europa possui um leque variadíssimo de idiomas estrangeiros ou até regionais dentro de um próprio país. Algumas, pela numerosa quantidade de falantes, tornaram-se línguas oficiais nas instituições europeias. No entanto, a sua aprendizagem varia consoante os países. Recentemente, a Comissão Europeia apontou para um sistema que uniformiza o ensino das línguas principais. O objectivo é colocar todos os alunos europeus de línguas num mesmo patamar e, no final dessa aprendizagem, atribuir um diploma que tenha equivalência em qualquer país da União. Uma das teorias consideradas inovadoras explica que não é preciso falar uma segunda língua fluentemente. O que é preciso é saber comunicar em três ou quatro dominando, pelo menos, uma das competências, ou falada ou escrita.
A ideia da uniformização poderia alargar-se ao ensino das ciências exactas como a Matemática ou a Física. Qualquer estudante europeu que se encontre no ensino obrigatório teria os mesmos conhecimentos sobre essas matérias.
Relativamente ao Ensino Superior. Deveriam ser criados pólos de excelência em determinadas cidades da Europa. Uma cidade que apresentaria uma faculdade de medicina com óptimas condições para a investigação e professores e investigadores reconhecidos internacionalmente receberia estudantes de toda a Europa. O objectivo seria colocar os melhores estudantes num mesmo local e fornecer-lhes as melhores condições para as suas investigações. Seria interessante criar faculdades com formações específicas nas áreas das novas tecnologias e engenharias que acolheriam estes tais excelentes alunos. A U.E. teria de apoiá-los financeiramente e, em contrapartida, estes teriam de trabalhar em solo europeu durante alguns anos previamente estipulados.
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1 Comentários:
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