Complot

Este blogue nada tem de original. Fala de assuntos diversos como a política nacional ou internacional. Levanta questões sobre a sociedade moderna. No entanto, pelo seu título - Complot -, algo está submerso, mensagens codificadas que se encontram no meio de inocentes textos. Eis o desafio do século: descobri-las...

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domingo, maio 18, 2014

Paranoia sobre a Base das Lajes




1. Desde o início da crise da Base, provocada pela redução do contingente militar Americano, que se percebeu que é preciso alguma contenção por parte dos responsáveis políticos nas declarações que saem a público. 

Como se verificou com a recente “notícia” do jornal Público sobre o alegado interesse dos americanos na Base de Beja- e rapidamente desmentida -, a reação “a quente” dos políticos açorianos foi precipitada e, mais, demonstra algum desconforto nas relações institucionais entre a República e o Governo Regional, pois não se entende como não exista um canal privilegiado de comunicação entre os dois órgãos, por forma a que estas situações possam ser devidamente esclarecidas, sem recorrer às “queixinhas” por via da Comunicação Social. 

Com este tipo de iniciativas, o prejuízo causado aos trabalhadores portugueses da Base é pior do que os possíveis ganhos políticos. A demagogia não pode ser feita à custa da angústia das pessoas.

Tratando-se de uma situação que envolve negociações diplomáticas entre dois países, não faz sentido especular nem criar cenários sobre as possíveis valências ou alternativas à Base. Os Açores têm de ser ouvidos em todas as negociações que estão a decorrer, mas o Governo Regional, para se dar ao respeito, tem de se comportar ao nível do seu estatuto. E a paranoia, neste caso, é má conselheira.

O concelho da Praia e a Ilha Terceira não podem continuar a alimentar ilusões relativamente a presença militar americana. Esta é a lição que devemos tirar dos acontecimentos dos últimos anos. Como tal, não podemos exigir que os políticos encontrem alternativas à base e querer, em simultâneo, que as coisas fiquem como dantes. 

É importante que o Governo Regional em parceria com a Câmara Municipal da Praia da Vitória e os agentes económicos possam encontrar alternativas à presença americana com o intuito de dinamizar a economia do concelho. Especular ou reagir a boatos não é o que se espera de quem nos representa.

2. A nova Administração da SATA

Deve ser a primeira vez que um novo Conselho de Administração da SATA toma posse ensombrado pela desconfiança e pela dúvida.

            Desconfiança devido à forma pouco clara como o anterior presidente da SATA apresentou a sua demissão e dúvida relativamente à estratégia a seguir por esta nova administração.

            Era bom que o novo executivo adotasse um rumo diferente do seu antecessor e, deste modo, atendesse às já recorrentes reclamações por parte das empresas e dos açorianos. 

No que respeita à Terceira, a nova administração deveria optar por uma maior frequência nas ligações diretas com a América do Norte, nomeadamente nos seus períodos festivos, como são o Carnaval e as principais festas dos dois concelhos. 

            Mais uma vez, não é aceitável que a SATA Internacional intensifique as suas operações entre São Miguel e as Américas, mas não crie um maior número de ligações a partir da Terceira.

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Concordo plenamente com o seu texto. Finalmente alguém que aborda este assunto como deve ser.
E acrescento, que moral temos nós para criticar a redução (nunca falaram em sair) por parte dos americanos, se nós também o estamos fazendo com o funcionalismo público e de que maneira!!

1:45 da tarde  

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