Complot

Este blogue nada tem de original. Fala de assuntos diversos como a política nacional ou internacional. Levanta questões sobre a sociedade moderna. No entanto, pelo seu título - Complot -, algo está submerso, mensagens codificadas que se encontram no meio de inocentes textos. Eis o desafio do século: descobri-las...

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segunda-feira, novembro 04, 2013

Burocracia de sanita




            O triste episódio protagonizado pelo Ministério da Agricultura com os animaizinhos de estimação mostra bem como a burocracia se encontra num patamar bem longe da realidade. A burocracia é muitas vezes associada a organismos públicos constituídos por boys políticos cuja utilidade é muito discutível. Este exemplo concreto - como muitos outros vindos de Bruxelas - revela como os burocratas podem de facto pôr em causa a liberdade dos cidadãos, sempre enchendo-se das melhores intenções. 

            A maior parte da legislação que é aplicada em Portugal tem a sua origem na União Europeia. Os nossos parlamentares têm ficado ao longo dos anos com menos trabalho legislativo, daí a razão, talvez, de se perderem em intrigas políticas, ao invés de realizar um trabalho mais profícuo em prol da Nação. 

            Os burocratas têm estudos para todos os gostos. Claro que caberia ao poder político selecionar aqueles cujos resultados são francamente positivos e melhoram a qualidade de vida dos cidadãos, mas sem nunca restringir a sua liberdade. Contudo, quanto maior a dimensão e a diversidade de um país, mais os políticos acham-se com razões para formatar uma sociedade. 

            De Bruxelas saiu um estudo deveras curioso, que faz a chacota dos eurocéticos e daqueles que nutrem pouca consideração pelos políticos. O estudo tem que ver com as sanitas. A fina-flor dos burocratas de Bruxelas (não confundir com a famosa couve-flor belga) estudou exaustivamente os hábitos higiénicos dos europeus na sanita. O objetivo é o de limitar os depósitos de maneira a poupar mais água. Lamentável.

            Ao longo dos anos, as empresas ligadas a esse setor não precisaram de diretrizes da UE para fazer isso. O mais incrível é que quem manda na União não é capaz de perceber que com estes estudos (que custam milhões de euros) a Europa se distancia dos seus cidadãos e alimenta o ressentimento antieuropeu.

            As próximas eleições europeias de junho 2014 serão as primeiras em os europeus irão realmente avaliar a UE e não passar cartões amarelos e vermelhos aos governos nacionais. Só o facto de a extrema-direita e os partidos eurocéticos estarem na mó de cima nas sondagens demonstra o quanto os europeus estão afastados desta Europa.

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