Complot
Este blogue nada tem de original. Fala de assuntos diversos como a política nacional ou internacional. Levanta questões sobre a sociedade moderna. No entanto, pelo seu título - Complot -, algo está submerso, mensagens codificadas que se encontram no meio de inocentes textos. Eis o desafio do século: descobri-las...
Acerca de mim
- Nome: Paulo Noval
- Localização: Praia da Vitória, Terceira, Portugal
quarta-feira, junho 30, 2010
"Queremos sangue!"
segunda-feira, junho 28, 2010
Sanjoaninas 2010
sábado, junho 26, 2010
Camaradas comunistas
Ver em baixo um documentário de um canal brasileiro em 6 partes aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=fe15rSI8HtA&feature=related
As alternativas a Cavaco Silva
O que fez Cavaco Silva para impedir que a situação fosse insustentável?» – Manuel Alegre
«Presidente da República deve dar sugestões úteis e construtivas» – Mário Soares
Sensação de déjà vu. Esta parece-me ser a estratégia que tanto criticaram em Ferreira Leite.
sexta-feira, junho 25, 2010
A camisola da selecção banida
quarta-feira, junho 23, 2010
terça-feira, junho 22, 2010
domingo, junho 20, 2010
Paraíso Perdido T2C32

O bem mais precioso do mundo
Portugal não tem petróleo, mas viveu durante muitos anos como se fosse uma Arábia Saudita. Reconheço que este país não é exemplo para nada porque só uma ínfima classe de privilegiados, nomeadamente a realeza saudita, é que beneficia com os lucros do ouro negro. A restante população agarra-se à religião como âncora de socorro e vai vivendo com a “cabeça entre as orelhas”.
Pois bem, Portugal não tem petróleo mas os dinheiros públicos são uma fonte de riqueza parecida. Como se tem visto, só alguns privilegiados é que beneficiaram desses dinheiros públicos. E, tal como o petróleo, esta fonte está em vias de secar.
O nosso ouro negro é o dinheiro dos contribuintes seja ele oriundo do Orçamento do Estado ou das câmaras, seja ele oriundo de Bruxelas. Infelizmente, e mais uma vez, foram precisas instituições internacionais dizerem-nos que era urgente parar de gastar à toa ao invés de sermos nós próprios a cortar um mal emergente que quase todos negavam existir.
Reformar aos bocadinhos
Desde que os partidos políticos perceberam à força que o país tinha de mudar de vida que todas as semanas aparecem propostas no sentido de reduzir o despesismo público. Da redução dos salários dos políticos, à extinção dos governadores civis, de um momento para o outro descobriu-se que o país tinha gente e instituições dispensáveis que só traziam desperdício à República e, por conseguinte, podem muito bem desaparecer porque não fazem falta nenhuma.
Já muito se escreveu sobre esta enumeração de boas intenções mas inconsequentes quando se trata de resolver o verdadeiro problema de Portugal. Mas o desespero bateu à porta dos nossas governantes e, tal como um incêndio que deflagrou numa casa, deve-se salvar das chamas o que é realmente indispensável. O resto há-de se ver.
Para quem defende que nos momentos mais críticos é que aparecem os grandes estadistas, podemos ver que estamos muito mal servidos com os actuais governantes em funções.
Cada vez mais me mentalizo que até eu dava para político. E quando se pensa assim é porque algo está mesmo mal.

O casulo da maioria
Estou preocupado com a maioria absoluta que governa os Açores. O mal deve ser meu. Durante os plenários mensais que ocorrem na Assembleia, na Horta, as propostas legislativas com forte impacto no arquipélago são aprovadas solitariamente pelo Partido Socialista.
Será normal ter toda a oposição, da Esquerda à Direita, unida contra uma determinada proposta, como o PROTA, por exemplo? Será normal que só os deputados do PS tenham percebido que o discurso das passagens aéreas por cem euros, proferido por Carlos César, não era como a maioria dos açorianos pensava? Será normal que só o Secretário da Saúde é que seja o único governante a impor cortes sérios nas despesas e que os outros Secretários Regionais não tomem igual iniciativa? Será normal que o PS se junte ao coro de protesto dos deputados regionais sobre o suposto desmantelamento da RTP Açores, sem propor em alternativa que o Governo Regional tome conta daquele canal televisivo? Afinal, para certas conveniências, parece que dizer mal do centralismo cego de Lisboa tem virtudes terapêuticas.
O povo diz que mais vale só do que mal acompanhado. O problema é quando as decisões unilaterais arrastam com elas toda uma população.
Salve-se quem puder
Gostava que me tirassem algumas dúvidas. Por que razão os ricos do nosso país fazem questão que os seus filhos estudem em escolas cujas propinas são caríssimas e o ensino é exigente, obrigando inclusivamente os alunos a usarem uniforme? Outra dúvida: por que razão há cada vez mais escolas privadas a abrirem em Portugal se a pobreza está aumentar?
Eu sei, vão chamar-me de cínico, pelo facto de eu saber as respostas. Estava só a armar-me em Sócrates, o filósofo. Mas não se enganem: os conspiradores da educação andam por aí e o seu plano maquiavélico para dar cabo da educação está a resultar plenamente. Basta ler a última pérola da ainda Ministra da Educação a propósito da famosa medida que permite aos alunos do 8º ano poderem passar directamente para o 10º: Diz ela como se servisse de consolo aos mais cépticos: “é quase impossível estes alunos serem bem-sucedidos”.
sábado, junho 19, 2010
Adieu, camarade

Merci
quinta-feira, junho 17, 2010
Isso não se faz
"Apoios sociais vão acabar para famílias com mais de 100 mil euros em dinheiro e acções
Para os ferrenhos desfensores do RSI - e outros apoios do género - esta notícia deve doer.
quarta-feira, junho 16, 2010
As SCUT são como os subsísidios...
Eu passo-me
- Essa medida é transitória para que esses alunos não sejam tentados pelo abadono escolar (tentando levar a sério esta decisão, há sem dúvidas discriminação para com os outros que não terão as mesmas hipóteses).
- "Isabel Alçada frisou também que não será fácil, aliás "é quase impossível", estes alunos serem bem-sucedidos" (é preciso ter descaramento para fazer uma afirmação dessas).
Já nem preciso de explicar a quão ridículo se chegou com este governo; basta ler ou ouvir o que os próprios intervenientes dizem.
segunda-feira, junho 14, 2010
A direita que não interessa
segunda-feira, junho 07, 2010
A conspiração da Educação
Este texto é a explicação do que pretendem fazer com a Educação me Portugal. Eu sei: à primeira parece revolucionário, mas, por favor, leiam a reportagem toda e pensem; pensem na nossa realidade, não no filme que os conspiradores fizeram na cabeça ao criar esta projecto educativo.
domingo, junho 06, 2010
Paraíso Perdido

Tirar aos ricos, aos pobres…
Há uns meses atrás, Manuela Ferreira Leite, ainda era Presidente do PSD, tivera uma tirada que indignara toda a Esquerda. Dizia ela, com cinismo, que perante os problemas que o país enfrentava – e que como se sabe pioraram - mais valia suspender a Democracia em Portugal por seis meses.
O ainda Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, a propósito da polémica sobre a constitucionalidade ou não da retroactividade dos impostos defendeu que esta é “um princípio protegido na Constituição mas não é um princípio absoluto que se sobreponha ao bem público e ao carácter imprescindível e de emergência". De forma mais pomposa, defende a mesma a coisa que Ferreira Leite. A única diferença é que a senhora ironizava e o ainda ministro acredita desesperadamente no que disse.
Mal de mim juntar-me ao coro da extrema-esquerda. O que se passa é que os sinais são por de mais evidentes: a nossa Constituição não serve os interesses do país nesta conjuntura social, económica e política do século XXI. É preciso mudar a Constituição. E, pelas declarações proferidas pelos políticos empenhados em mudar alguma coisa em Portugal, parece que essa medida torna-se urgente.
Para resolver a crise financeira e económica que atravessamos é necessário recorrer a todas as medidas apresentadas por todos os partidos. Concordo que se deva poupar os socialmente mais desfavorecidos deste esforço nacional; concordo que seja preciso taxar mais os produtos de luxo e os mais altos rendimentos; concordo que seja preciso incentivar à poupança e à contenção da despesa pública; concordo que todos, proporcionalmente às suas possibilidades, devam ajudar a resolver a insolvência do país. Na verdade, todos os partidos têm um contributo positivo nesta matéria. Concordo com tudo, mas considero que estas medidas devam ser temporárias devidamente planeadas e explicadas aos portugueses.
Porque estas medidas só resolvem o problema no seu curto prazo. A sustentabilidade do país exige reformas que só a Direita pode fazer. O que actualmente se vislumbra é um querer poupar a todo o custo e as implicações futuras poderão ser dramáticas para viabilidade da nossa Nação. Os mais recentes anúncios feitos pela Ministra da Educação são exemplos do que poderá advir se deixarmos este governo continuar em funções por mais tempo.

…e às crianças
Dantes, eu não tinha dúvidas que qualquer responsável no Ministério da Educação cumpria as suas funções de boa-fé, com intenções genuínas de quem quer melhorar o sistema educativo. Dantes, compreendia que a ideologia política podia interferir com a tomada das medidas certas para melhorar o nosso sistema de ensino. Havia um problema político que era passível de ser resolvido com outros governantes. Faltava só encontrar os políticos certos para reformar com sucesso a Educação em Portugal
Mas os anos passam e tudo piora. Não há medida legislativa que pouco depois de ser implementada não seja comprovada como inútil ou perniciosa. Não há reforma que os sindicatos dos professores não ponham em tribunal e cuja sentença lhes seja favorável. Dantes, eu não duvidava do Ministério da Educação. Agora, acho que existe mesmo uma conspiração dentro do Ministério para dar cabo das nossas escolas e dos seus intervenientes.
A ainda Ministra disse que era preciso fechar 500 escolas. Não disse quais nem onde. Veio com a conversa do costume da pedagogia sustentada por estatísticas manhosas que defendem que as escolas com poucos alunos têm mais taxas de insucesso que as grandes. À primeira, e com os devidos argumentos, parece sempre positivo. Mas não. Não é positivo. No dia seguinte, já dizia que o enceramento não seria feito de forma cega e que as câmaras municipais seriam ouvidas. Pergunta: então, como é que se chega ao número de 500 escolas por encerrar se ainda falta contabilizar as escolas que podem encerrar sem prejuízo dos alunos, dos professores e funcionários? Já agora: por que não encerrar todos os municípios e concelhos do interior do país?
Disse também a ainda Ministra que os alunos podem fazer uns exames no 8º ano e ficam com o terceiro ciclo completo, podendo aceder directamente ao 10º ano. Mas que porcaria é essa? Preciso de explicar por que razão é um absurdo e um embuste aos alunos?

Confissão
Muitos me criticam o tom severo com que tenho escrito nos últimos tempos. Mas eu pergunto: não vêem o que se está a passar? Vocês não vêem que, no ano em que se festeja o centenário da República, a nossa República está a definhar? Não vêem que Portugal deixou de ser soberano e quem manda verdadeiramente é a União Europeia, o FMI (de quem temos um medo medonho) e as agências de rating?
A culpa é minha? A culpa é sua? Ou a culpa é de quem manda neste país?
Contra o que parece óbvio
sexta-feira, junho 04, 2010
Meu rico país, minha rica educação
quinta-feira, junho 03, 2010
A Carla e o Luís
As eleições internas que decorreram no PSD de Angra integram a normalidade processual definida pelos estatutos do partido.
Antes do final deste ano, o mesmo acto eleitoral decorrerá no PSD da Praia da Vitória, conforme a praxis rotineira do PSD Terceira.
Eu como muitos achamos que estas eleições deveriam ter ocorrido há mais tempo, mais precisamente logo após as eleições autárquicas. Era preciso reconfirmar ou não as lideranças após os maus resultados obtidos nos dois concelhos e, provavelmente, a derrota de Carla Bretão demonstra a insatisfação dos militantes de Angra quanto à sua liderança. Como diz o povo: “mais vale tarde do que nunca”. Provavelmente, esta vitória incentivará alguém a criar uma lista para a Praia, recusando assim unanimismos sob a forma de uma lista única.
A Carla Bretão continua legitimamente (após substituição do querido Costa Neves), e bem, como deputada. Luís Rendeiro tem a possibilidade de ascender nas responsabilidades do partido, mas espera-o uma liderança na concelhia política prolongada e difícil. Cumpriu-se a Democracia interna.
Um reparo interessante: Luís Rendeiro tem 32 anos e Carla Bretão 35.