Complot
Este blogue nada tem de original. Fala de assuntos diversos como a política nacional ou internacional. Levanta questões sobre a sociedade moderna. No entanto, pelo seu título - Complot -, algo está submerso, mensagens codificadas que se encontram no meio de inocentes textos. Eis o desafio do século: descobri-las...
Acerca de mim
- Nome: Paulo Noval
- Localização: Praia da Vitória, Terceira, Portugal
domingo, outubro 26, 2008
segunda-feira, outubro 20, 2008
Desilusão na Terceira
domingo, outubro 19, 2008
Recta final para as eleições americanas
A investidura de McCain, enquanto candidato oficial dos Republicanos, não foi pacífica mas mostrou que ele era o mal menor de entre todos os outros candidatos. Já nesse período, que remonta a um ano atrás, as coisas afiguravam-se más para a Direita americana. Os candidatos tinham muitos defeitos, não conseguindo um consenso autêntico no seio do próprio partido. A luta renhida e interessante entre Barack Obama e Hillary Clinton acabou por ofuscar a nomeação do candidato Republicano. Nos Democratas aconteceu justamente o contrário: dois candidatos fortíssimos e muito diferente um do outro apresentavam-se perante o eleitorado interno mas já mexiam com a opinião pública nacional e mundial. Com esta luta exemplar e a força dos argumentos, o sexismo e a possível discriminação racial acabaram por ser complemente ultrapassados. Hoje, já ninguém lembra que Barack Obama é afro-americano. A História fez-se e ainda se escreve.
sexta-feira, outubro 17, 2008
"Não vote em branco"
domingo, outubro 12, 2008
Crise global ou crise local?
domingo, outubro 05, 2008
Acerca da campanha eleitoral
Será esta campanha eleitoral assim tão aborrecida e desinteressante?
PS e PSD andam numa luta ferrenha, cada um acusando o outro pelos males de que o arquipélago padece, frisando muitas vezes a maledicência e o ataque pessoal. Nada de surpreendente. Um osso para dois cães. O que provavelmente a imprensa e muitos açorianos queriam é um pouco de sangue para dar mais gosto à coisa. Na verdade, será preciso aguardar pelos últimos dias e pelos últimos cartuchos que cada um dos partidos utilizará para atingir o outro. “Ideias!” – dirão, desesperadamente, os ingénuos em busca da política genuína. Ideias não faltam; o problema é que estes mesmos idealistas da política têm de ler os manifestos e programas eleitorais de todos os partidos; o que, por sinal, muito trabalho dá para quem lê tão pouco. Ideias todos têm e, em abono da verdade, todos os partidos acabam por ter sempre algumas propostas interessantes e inovadoras. Às tantas, mais valia criar um partido que compilasse as melhores propostas quer da Esquerda, quer da Direita. Não faz mal, quem ganhar pode fazer o mesmo que ninguém se importa e alguns até agradecerão em surdina para, a seguir, exclamar: “Conseguimos!”.
Carlos Costa Neves bem queria um debate a dois com Carlos César. Não era o único. Porém, caiu na armadilha da oxigenação do PS: “debate pode ser a dois, a três, a quatro… Logo que seja com todos os partidos”, disse o líder socialista. De facto, este molde de debate é democraticamente mais correcto. Aliás, teria sido deveras interessante ver o presidente do governo debater o futuro da região com o candidato do PPM, por exemplo. Mas Carlos César teria um preço político a pagar por tamanha oxigenação democrática: a do desgaste por ter de ouvir críticas vindas dos representantes de todos os partidos, fundadas e ser obrigado a responder por elas. Muitos açorianos ficariam a saber certas verdades em poucos minutos de conversa. Carlos César foi esperto. O PSD não soube agarrar a bola que lhe passou pela mão.
Por cá, o PS Terceira está ao nível da acção dos seus deputados nos últimos anos, ou seja, zero, nada. Nada pelos seus eleitores e pela sua terra; tudo pelo seu governo. Nada de novo por diversas razões. Nada de novo no elenco dos principais candidatos a deputados. São os deputados do costume, antigos secretários regionais, directores regionais ou deputados candidatos ao mesmo. Isto apesar de culpar o PSD Terceira por não ter renovado a sua frota de deputados. Nessa lista, os candidatos que realmente interessam pela sua novidade e possível “frescura” estão em lugar inelegível, ou seja, é como se não existissem. E também nada de novo apesar de ter incluído uma independente no segundo lugar da lista mas que, pelo que se sabe dos bastidores, já está a provocar celeuma no partido local. E, por último, nada de novo em relação ao desprezo que tem pelos seus eleitores locais e pela prepotência demonstrada ao deixar panfletos nas caixas de correio, alegando obra feita mas que ainda se encontra em projecto e sem colocar os nomes dos candidatos a deputados, deixando perpassar a ideia de que, por terem sido tão prestimosos para com os terceirenses, os repetentes-rosa dispensam quaisquer apresentações. Errado. Talvez o sinal de que o PS Açores tenha de actuar de outra forma parta da ilha dos Bravos.
Apesar de tudo, e para graça do PS, Carlos César é um figurão. No sentido positivo, claro. A perspicácia e o faro político levaram-no a manter-se a ele e ao PS no poder ao longo desta última década. Quando se for embora, ele será também a desgraça do PS, porque os verdadeiros líderes só aparecem uma ou duas vezes por cada século. E ele teve a “ousadia” de fazer a transição entre o século XX e o XXI…