Complot

Este blogue nada tem de original. Fala de assuntos diversos como a política nacional ou internacional. Levanta questões sobre a sociedade moderna. No entanto, pelo seu título - Complot -, algo está submerso, mensagens codificadas que se encontram no meio de inocentes textos. Eis o desafio do século: descobri-las...

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Localização: Praia da Vitória, Terceira, Portugal

quarta-feira, julho 23, 2008

En Vacances


Até breve.

domingo, julho 20, 2008

A privacidade no World Wide Web

É cada vez mais fácil aceder a programas que conseguem fornecer códigos para consultar e-mails de outras pessoas ou até ficheiros ainda mais confidencias que se encontram secretamente guardados no próprio computador mas que, uma vez ligado à Net, se torna acessível aceder graças a pequenos spyware (vírus) que passam pelas firewalls e outros sistemas com a mesma função de protecção de privacidade.
Ao mesmo tempo que este perigo, à partida pouco preocupante para a maioria dos utlizadores da web, se alarga e se torna acessível a qualquer pessoa mal intencionada ou simplesmente curiosa, os utilizadoes sim não se importam de se registar em sites de fóruns, de amizade e outros, colocando à disposição dados pessoais que podem no futuro se virar contra si. A Net ainda é uma selva e falta pouco para se tornar um caos. Não há regulação.
Preocupado com o facto de só algumas empresas deterem os direitos de fornecimento de programas, bem como de aceder a todos os dados das pessoas comuns, é preciso acautelar-se com o futuro. A Google, em 15 anos, conseguiu obter dados das pessoas que os próprio Serviços Secretos nunca conseguiram ao longo de três décadas.
Não é por nada mas já dei um pequeno passo: para mim, o HI5 deixou de existir. Posso estar errado, mas veremos daqui 20 anos.
O meu blogue tem alguns dados que acho fundamental serrem do conhecimento geral, pois, tendo em conta o teor de certos textos, recuso recorrer ao anonimato assumindo, desta forma, tudo o que escrevo.

sábado, julho 19, 2008

How i Met Cobie Smulders


Não é só por ela, mas também por causa dela, a série do momento nos finais de tarde de Verão.

quarta-feira, julho 16, 2008

Se eu fosse o Governo...

...reunia-me secretamente com as forças de segurança e serviço de espionagem para preparar o Estado contra as convulsões sociais que se avizinham. Em breve, as democracias ocidentais irão ser testadas duramente não contra um inimigo estrangeiro mas sim contra o seu próprio povo.
De nada serve dizer que o aumento dos combustíveis e dos alimentos é um sinal de que noutros países já não se passa fome e se vive melhor. A balança da Humanidade não pode pesar mais num lado para depois passar a pesar mais no outro. É preciso equilíbrio.

Precauções

Digam o que disserem os governos; façam o que fizerem em relação ao Código do Trabalho, eu já tomei uma decisão: quando fizer 80 anos, peço a reforma antecipada!

domingo, julho 13, 2008

Um Verão aos tiros


Em termos de políticas sociais, do que mais gosto são dos bairros que foram construídos na periferia das grandes cidades. Bairros acolhedores para pessoas de diversas origens social e étnica com o objectivo de lhes dar uma vida condigna tirando-as, deste modo, da pobreza. Acabaram-se os bairros de lata, as tendas improvisadas, enfim, acabou-se com a vergonha a que o terceiro mundo nos habituou. É tão bom saber que, nestes bairros sociais, o convívio pode propiciar momentos extraordinários de partilha e diálogos interculturais.



Os recentes episódios de guerrilha urbana entre ciganos e africanos mostraram, para a consternação de muitos, que afinal as coisas nem sempre resultam como seria de esperar. Contudo, não convém exagerar: como referiu o governo e a polícia, uma centena de tiros na Quinta da Fonte – periferia de Lisboa – e uma dezena de feridos representam uma situação pontual nos índices de criminalidade. Nada de preocupante como os jornalistas tentam alegar. E, para além de pontual, essas situações estão confinadas a locais muito restritos. Por isso, os cidadãos não têm de se preocupar. Como nos filmes, só acontece na televisão. A polícia de proximidade, com os meios que tem, consegue facilmente resolver o problema e repor a ordem. De mais a mais, contra aqueles que dizem que isto é prova da emergência social, dos problemas do desemprego e da pobreza crescente, é preciso recordar que existem os apoios, tais como o rendimento de inserção, os apoios à natalidade, a redução de impostos e benefícios fiscais para os escalões mais baixos e toda uma equipa de psicólogos e assistentes sociais para um auxílio mais humanizado. Bonito.


Agora, sem sarcasmos. Eis no que a ideia do “vamos tratar do pobre antes que ele trate de nós” resulta: num rotundo fracasso social.


Se ninguém questiona o facto de o Estado ter a obrigação de prestar assistência a quem mais precisa, é perfeitamente legítimo questionar a forma como essa assistência tem sido feita. Os apoios sociais, que supostamente seriam temporários, extraordinários, transformaram-se em apoios vitalícios que “vicia” quem as aufere e colocam o Estado numa situação de constante pressão por falta de alternativas. Criou-se um beco sem saída. A imagem que perpassa do Estado para a opinião pública é bastante constrangedora. O Estado parece ter medo de certas pessoas, por isso apoia-as em quase tudo exigindo em contrapartida que não andem a provocar desacatos. Porém, os mais avisados já perceberam que se não respeitar essa condição ainda serão mais beneficiados. Que o digam as assistentes sociais que são constantemente ameaçadas se não derem mais dinheiro àqueles que, supostamente, mais precisam. Entretanto, para equilibrar as contas, revê-se o Código do Trabalho com o intuito de aumentar a carga horária semanal. Desta forma, sustenta-se a Segurança Social para subsidiar aqueles que, supostamente, mais precisam mas dizem que é em nome da competitividade.


Mas cuidado: parece que a classe média está a passar um mau bocado. Prova disso são os créditos acumulados e o número crescente de casas hipotecadas. O governo percebeu que também neste caso é preciso ajudar, mas aqui a ideia é mais perversa. Se o povo não paga o que deve, os bancos vão à falência e o país colapsa. Por isso, mais vale ajudar os bancos ajudando as pessoas. Se os portugueses fossem todos uma cambada de ignorantes, diria que esta é uma jogada de mestre.


Neste cálido verão, já levantei o dinheiro todo que tinha, pedi mais ainda aos bancos e vou passar férias de luxo. Em Setembro, veremos no que dá. Se não tiver nada em como sobreviver, conto com o Estado que, supostamente, apoia quem mais precisa.

Após o sol quente me ter batido na cabeça e ter enfrascado umas cervejas frescas, talvez compre uma arma cujo anúncio de venda vi no Hiper Modelo de Angra e vá andar aos tiros. Mas não vou disparar sobre ciganos. Talvez vá mesmo dar tiros nos comícios dos partidos políticos ou nas casas oficiais dos membros do governo. Após a violência pontual sobre professores e juízes, nada melhor do que dar tiro nos políticos para ficar com o quadro completo.

Este Verão é para matar!

quinta-feira, julho 10, 2008

Iron Maiden


Ouvi dizer que ontem correu bem.


Alguma surpresa?


O "hino" Fear of The Dark atravessou ao Atlântico e chegou via telemóvel. Insularidade: a quanto obrigas!

quarta-feira, julho 09, 2008

Por estes dias, RTP Memória, à noite, é uma boa companhia. Nostalgia dos westerns, das antigas estrelas de Hollywood. O conservadorismo aumenta e a saudade de não se sabe bem do quê emana como sentimento doloroso.

Mário Soares compara Guantánamo a campos Nazis

Quem sou eu para pôr em causa a palavra de Mário Soares?

Talvez o facto de ainda ter alguma lucidez...

domingo, julho 06, 2008

Uma família portuguesa


Portugal é uma bela adolescente com mais de 800 anos de idade. Como todas a nações do mundo, Portugal sonha em ser a mais moderna e agradável de todas graças às novas tecnologias e às novas modas que a modernidade impulsionou. Contudo, tal como todas as adolescentes, Portugal tem uns pais que querem o melhor para ela e esse melhor, muitas vezes, não se coaduna com o que Portugal deseja ou precisa.


O pai, José Sócrates, pretende ser um bon-vivant. Sócrates gosta de exibir aos vizinhos o seu novo-riquismo e não aceita que a sua filha possa ter menos do que os outros. Apesar de saber que a vida não está fácil, não se resigna e acaba por cair na tentação dos créditos fáceis, pensando que as coisas só podem melhorar de dia para dia. A mãe, Manuela Ferreira Leite, com uma forte educação tradicional e conservadora, é bem mais cautelosa. Para Manuela, a filha não pode ter tudo e está na hora de apertar o cinto até as coisas melhorarem. Como diz quando Portugal lhe pede algo: “Não há dinheiro para nada!”. No meio deste imbróglio familiar, Portugal desespera. Vê os vizinhos bem na vida, mesmo com a crise de que tanto ouve falar e acaba por se sentir diminuída em relação aos outros. Sim, por vezes, Portugal tem vergonha de sair à rua.


A política portuguesa anda, por estes dias, dividida entre estas duas posições. Por um lado, um optimismo que chega ao exagerado e distante da realidade mas que acredita em melhores dias; por outro, o pessimismo depressivo, ultra-realista, que não antevê nada de bom no futuro. José Sócrates, enquanto governante, só podia representar a primeira atitude. Manuela Ferreira Leite, enquanto líder da oposição, optou pela antítese, alegando que a crise mundial e interna só pode dar num prolongado apertar do cinto com um sem fim à vista. Aos portugueses, que não gostam de se perder nos pormenores, foi-lhes dado um modelo simples de escolha eleitoral. O meio-termo não existe: assim, dissipa-se a confusão. Qual destas duas posturas é a mais correcta?


Nalguns países, a escolha para este tipo de situações seria deveras simples: quem deseja para governante uma pessoa que transmite uma aura negativa? Quem deseja ouvir uma pessoa cujo discurso só dá vontade de se atirar da ponte abaixo? A opção Sócrates seria então a mais lógica. Mas Portugal nada tem de lógico. Portugal até gosta da depressão. Portugal até gosta de saber que se não há dinheiro para ninguém ficamos todos na mesma; deste modo, ninguém fica mais rico do que aquilo que era. Infelizmente para o país, para muitos portugueses, o discurso de Manuela Ferreira Leite até faz sentido. Dizem que a poesia só agrada aos frustrados e, sem sombra de dúvidas, Portugal é um país de poetas…


Os portugueses têm adorado o discurso simples de Barack ObamaYes, We Can”, que se apoia numa ruptura com o actual estado da política americana. Ninguém sabe como o fará, mas o discurso seduziu além-fronteiras. Por cá, parece que quem tiver o mesmo pensamento não passará de um lunático. De facto, tenho de dar razão ao Primeiro-Ministro português: não é com um discurso miserabilista que saímos da crise.


O pior é que o discurso de Manuela Ferreira Leite é uma repetição do passado. Durão Barroso falava em “país de tanga”. Três anos volvidos, o país continua na mesma, com tendências para piorar. Afinal, parece que ao longo destes últimos tempos, vivemos num sonho cor-de-rosa. Não há mesmo ninguém neste país que saiba como se faz para ultrapassar este estado de coisas?


Durante o seu curto mandato como Presidente do PSD, Luís Filipe Menezes foi duramente criticado pelos seus silêncios que supostamente transmitiam a ideia de um líder sem rumo e, claro, sem ideias. Mas enquanto que um (Menezes) esperava que o poder lhe caísse nas mãos, outra (Ferreira Leite), às tantas, só quer que o PS perca as eleições.

sexta-feira, julho 04, 2008

Indefinições laranjas

Para mim, Pacheco Pereira anda diferente e não estou a gostar.
Faz lembrar um Jorge Coelho ou António Costa cuja missão é de serem uns transmissores e tradutores das políticas do governo para a arraia-miúda descontente; só que aqui é para justificar o estilo de Manuela Ferreira Leite.
Não; não estou a gostar.
Não me esqueço de que Luís Filipe Menezes foi duramente criticado pelos seus silêncios que supostamente transmitiam a ideia de um líder sem rumo e, claro, sem ideias. Mas enquanto que um (Menezes) esperava que o poder lhe caísse nas mãos, outra (Ferreira Leite), às tantas, só quer que o PS perca as eleições.
A ver vamos.