Paraíso Perdido XI

Este blogue nada tem de original. Fala de assuntos diversos como a política nacional ou internacional. Levanta questões sobre a sociedade moderna. No entanto, pelo seu título - Complot -, algo está submerso, mensagens codificadas que se encontram no meio de inocentes textos. Eis o desafio do século: descobri-las...
O queijo suiço
A União Europeia apresentou medidas para as necessárias reformas do sistema finaceiro mundial, preparando a próxima reunião do G20. Nessa reunião, houve um largo consenso em torno dos paraísos fiscais: deve-se acabar com eles!
Depois de saber dos crimes e abusos que foram cometidos por causa destes sistemas paralelos de fuga ao fisco, não posso deixar de concordar. Mas aqui fica a pergunta: e a Suiça nisto tudo? Nesta crise em que vivemos atolados, o que mais me faz confusão é a quantidade de pessoas que enriqueceram de forma ilícita ou imoral, mas cuja fortuna se evaporou misteriosamente. Enquanto não houver uma forma eficaz de controlar as provenências das grandes fortunas, o sistema estará sempe minado.
Basta ver que na lista das personalidades mais ricas do mundo – publicada todos os anos pela revista Forbes - consta o maior traficante de droga para perceber que as palavras moral e dinheiro não se podem juntar.
Inaugurado há nove meses atrás, para espanto de todos, o novo ex-líbris de Ponta Delgada já precisa de obras de reabilitação e, pior ainda, outros problemas, um tanto ou quanto esquisitos, obrigam os responsáveis pelo sítio a encontrar um novo mecanismo para a sua viabilidade comercial, pois mais de metade dos espaços destinados ao comércio não paga renda.
Compreendendo as reclamações de quem lá tem o seu negócio, solidarizo-me e considero que todos nós deveríamos pagar menos renda nas épocas baixas. Mas sei que não é possível, porque um contrato é para respeitar. Por isso, o meu instinto empreendedor diz-me para abrir uma sucursal do “Cobrador de Fraque”. Deste modo, justiça será feita.