Complot
Este blogue nada tem de original. Fala de assuntos diversos como a política nacional ou internacional. Levanta questões sobre a sociedade moderna. No entanto, pelo seu título - Complot -, algo está submerso, mensagens codificadas que se encontram no meio de inocentes textos. Eis o desafio do século: descobri-las...
Acerca de mim
- Nome: Paulo Noval
- Localização: Praia da Vitória, Terceira, Portugal
sábado, março 28, 2009
domingo, março 22, 2009
Paraíso Perdido X
A elite política da Europa indigna-se com a suposta insensibilidade do Papa perante o flagelo da SIDA em terras africanas. Mas será que também se indigna contra altos responsáveis africanos que acusam o Ocidente de ter inventado a SIDA? Será que se indigna perante chefes de estado africanos que se aproveitam das riquezas naturais do seu país para o seu próprio proveito em vez de desenvolver políticas de saúde pública? Será que esses senhores da Europa se indignam com a mesma intensidade perante as barbaridades cometidas pelos fundamentalistas islâmicos sobre as mulheres? Enquanto que estes donos da verdade vociferam contra a imoralidade da Igreja quando lhes dá jeito, Bento XVI apela ao combate contra a corrupção e ao respeito pelos Direitos Humanos em África, olhando directamente para os olhos dos seus governantes e prováveis culpados.
Paulo Casaca, o poliglota
Nas campanhas eleitorais, os candidatos dispõem sempre de tempo de antena para proferir disparates ou propostas irrealistas. O ainda eurodeputado e candidato empossado pelo PS à capital dos Açores afirmou que o Árabe ou o Mandarim deveriam ser ensinados às crianças de Ponta Delgada. Por mim, tudo bem. Provavelmente, com a sobrecarga horária que as crianças portuguesas têm, para que isso aconteça, será preciso transformar as escolas em internatos com a devolução das crianças aos pais quando estas fizerem 18 anos.
Numa miscelânea de ideias irrealistas e disparatadas, Paulo Casaca também salientou a necessidade de se ensinar Inglês no primeiro ciclo. Quando aterrou em Ponta Delgada, deve ter pensado que ainda estava no Médio Oriente, pois essa medida já está bem implementada nos Açores. Quanto às outras medidas de teor mais geral, propôs que se investisse mais na requalificação do centro histórico e menos em obras públicas, e que se desse mais relevância ao mar (onde é que eu já vi isto?).
Paulo Casaca lamentou o facto de o terem “assassinado” politicamente aquando da polémica com o semanário Expresso, mas ao aceitar ser candidato para a Câmara de Ponta Delgada só demonstra que não se trata de um assassinato mas sim de uma tentativa de suicídio com a complacência do PS Açores.
O queijo suiço
A União Europeia apresentou medidas para as necessárias reformas do sistema finaceiro mundial, preparando a próxima reunião do G20. Nessa reunião, houve um largo consenso em torno dos paraísos fiscais: deve-se acabar com eles!
Depois de saber dos crimes e abusos que foram cometidos por causa destes sistemas paralelos de fuga ao fisco, não posso deixar de concordar. Mas aqui fica a pergunta: e a Suiça nisto tudo? Nesta crise em que vivemos atolados, o que mais me faz confusão é a quantidade de pessoas que enriqueceram de forma ilícita ou imoral, mas cuja fortuna se evaporou misteriosamente. Enquanto não houver uma forma eficaz de controlar as provenências das grandes fortunas, o sistema estará sempe minado.
Basta ver que na lista das personalidades mais ricas do mundo – publicada todos os anos pela revista Forbes - consta o maior traficante de droga para perceber que as palavras moral e dinheiro não se podem juntar.
quarta-feira, março 18, 2009
Ele ainda diz que os outros é que lhe arruinaram a carreira
terça-feira, março 17, 2009
Missão impossível?
"Maior desafio das mulheres árabes é mudar mentalidade dos homens"
Rainha Rania da Jordânia
domingo, março 15, 2009
Paraíso Perdido IX
Foi preciso estarmos em crise – e por isso tardiamente - para os governos perceberem que os créditos directos eram um perigo para os cidadãos. Neste socialismo moderno e progressista que comanda o novo Titanic para as profundezas do oceano, professava-se a igualdade em tons utópicos, pois segundo esta teoria qualquer pobre podia ser rico sem nada fazer por isso, nem demonstrar um talento ou uma aptidão em especial.
Eu é que sou o Presidente!
quarta-feira, março 11, 2009
Era para escrever, mas já tinha escrito
domingo, março 08, 2009
sábado, março 07, 2009
Paraíso Perdido VIII
Imaginem que Angra é uma cidade com um dinamismo cultural que faz jus à sua história e ao seu património; imaginem que o centro da cidade não tem edifícios devolutos, que as ruas, ruelas e calçadas estão arranjadas e cuidadas; imaginem que centenas de jovens instalaram-se na cidade porque a Câmara conseguiu criar mecanismos que possibilitem rendas baixas para quem está no início da sua vida profissional; imaginem que é comum ver-se grupos de turistas acompanhados por um guia, descobrindo as riquezas da cidade património; imaginem que a poluição sonora é diminuta no centro histórico pelo facto de o trânsito ser quase inexistente; imaginem que no novo campus da Universidade dos Açores há todo um conjunto de programas para investigação, pós-graduações e doutoramentos, frutos de um protocolo firmado entre a Câmara de Angra, a Universidade dos Açores e o Governo Regional; imaginem que, no Inverno, a cidade tem os hotéis sempre com boa lotação por causa dos inúmeros congressos que se realizam, pois a parceria com as agências de viagens, a Câmara de Comércio e a Universidade é uma aposta acertada; imaginem, por fim, que sempre houve água em abundância no concelho porque, nos Açores este bem essencial e vital para um povo insular, é tratado como tal: um bem sagrado.
Fazendo parte do rol dos supostos “Velhos de Restelo”, não consigo ficar passivo ou calado quando vejo que a terra que me deu e me dá tantas alegrias está a ficar para trás. Por isso, rompendo com ideologias e partidarismos, estou inteiramente disponível para dar todo o meu contributo a quem o desejar.
Sem qualquer constrangimento, assumo-me como mais um que pertence ao rol dos admiradores da Presidente do PSD Açores, Berta Cabral. Como líder da oposição, tem quatro anos para mostrar que é possível fazer diferente e melhor do que o Partido Socialista.
Inaugurado há nove meses atrás, para espanto de todos, o novo ex-líbris de Ponta Delgada já precisa de obras de reabilitação e, pior ainda, outros problemas, um tanto ou quanto esquisitos, obrigam os responsáveis pelo sítio a encontrar um novo mecanismo para a sua viabilidade comercial, pois mais de metade dos espaços destinados ao comércio não paga renda.
Compreendendo as reclamações de quem lá tem o seu negócio, solidarizo-me e considero que todos nós deveríamos pagar menos renda nas épocas baixas. Mas sei que não é possível, porque um contrato é para respeitar. Por isso, o meu instinto empreendedor diz-me para abrir uma sucursal do “Cobrador de Fraque”. Deste modo, justiça será feita.
domingo, março 01, 2009
Paraíso Perdido VII
Um Paquistão cada vez mais perigoso